24/06/2014

Alguém acredita que o novo Presidente do Basquetebol consiga?

Nós no interior do país temos pouca crença!

   Como é do conhecimento geral o Basquetebol vive período eleitoral, após décadas de consulado de Mário Saldanha. No momento da saída devemos todos estar reconhecidos pelo seu gosto pela modalidade que chegou a atingir patamares onde no futuro só com muita dificuldade voltaremos a chegar. Mas deixa igualmente uma teia, construída à sua sombra que de forma subtil se foi criando e que de tão enraizada será bem difícil de erradicar.
Se a tormenta nacional é sombria, as pequenas associações lutam desesperadamente para não serem apanhados pelos tentáculos federativos, que tudo fazem para alargar as suas garras cada vez mais afiadas.
   Urge assim elaborar um plano de emergência a colocar em prática de imediato e com um período mínimo de duas épocas. Este deve ter como objetivos a redução de custos com o respetivo equilíbrio financeiro da FPB e igualmente o aumento de clubes e praticantes. Parece um contrassenso, mas é exatamente essa redução de valores cobrados a clubes e atletas que fará aumentar os clubes participantes em provas e naturalmente o número de praticantes. Afinal é para eles que existem treinadores, árbitros e dirigentes!
Mas quais os problemas que mais vão afligir os novos dirigentes?
   O futuro presidente irá deparar-se com dois lobies muito poderosos e agarrados a interesses que souberam construir ao longo dos anos:
     - A formação de treinadores criou um grupo restrito cuja função seria formar os seus pares. Os cursos de nível 1, gratuitos há uns anos atrás, podem ter custos para os jovens candidatos a rondar os trezentos euros, acrescidos das deslocações, alimentação e eventual estadia, se os candidatos não viverem nos grandes centros urbanos!
   Num país com um desemprego jovem a rondar os 40%, faria sentido que o montante a pagar fosse simbólico, afinal o curso já é financiado pelo Instituto do Desporto.
   Mas, porque fica tão caro?
   Os preletores, diretores de cursos e afins, para além do salário que alguns já usufruem para realizar estas tarefas, eventualmente destacados na federação, sem que com isso lecionem nas respetivas escolas, descobriu que poderia ser pago (principescamente) para fazer aquilo para o qual já o são. Resultado? Vejamos o seguinte exemplo:
   No último plano apresentado na Associação de Basquetebol do Alentejo, os candidatos pagariam 200 euros e ainda se deslocariam ao Barreiro cinco vezes. Um jovem Alentejano gastaria no mínimo setecentos euros, para mais tarde trabalhar voluntariamente no seu clube. 
Terá o novo presidente força para acabar com esta vergonha e colocar a Escola Nacional de Basquetebol a trabalhar sem mais custos dos que aqueles que por função já é financiada?
   - Na arbitragem o panorama é ainda mais sombrio.
   Os clubes vão falindo e se os históricos abandonaram com estrondo, os mais pequenos fecham no silêncio de quem não consegue pagar 3.100 euros/época só para a arbitragem, para jogar na QUARTA divisão.
    As vagas nas várias competições seniores não conseguem ser preenchidas e todos assistimos a esse leilão anual de quem se oferece para participar.
Os clubes faliram, mas os dirigentes federativos e associativos da maioria das regiões são os mesmos nas últimas décadas! Porque será?
A explicação para este panorama é simples. Gastos excessivos na arbitragem, com o argumento da qualidade dos intervenientes.
   Se a qualidade dos árbitros é inquestionável, medite o leitor sobre qual é a empresa deste país, que numa deslocação de 5 pessoas (por exemplo) de Lisboa a Ponte de Sor, paga o transporte aos 5 (como se fosse cada um em seu carro) e conta a distância até à capital de distrito? 
Não acreditam?
Vejamos: qualquer criança abrindo um site da internet verifica que a viagem é de 268Kms. Qualquer empresa iria à falência se pagasse 454Kms, mais prémio de jogo e eventualmente subsidio de refeição… aos CINCO!
Isto, se nenhum dos viajantes indicar uma residência que não habita, mas que lhe permitirá indicar uma distância um pouco maior. Enfim, um escândalo!
   No plano de emergência, as nomeações de todas as competições apenas deslocariam os árbitros para fora do limite da sua Associação ou eventualmente na contígua. Apenas nas fases finais das competições as deslocações poderiam ser maiores. Os oficiais de mesa seriam sempre da respetiva associação. As despesas seriam apenas aos que efetivamente utilizem a sua viatura.

   O leitor começará a somar os custos para formar um treinador, os seguros dos seus jovens, o salário principesco aos que arbitram, preenchem a folha de jogo ou clicam no botão dos 24 segundos…e desiste de ser voluntário!

   Temos assistido a brilhantes intervenções dos candidatos a dirigentes da federação de basquetebol. As suas intenções são as melhores, mas ficamos com a sensação que a maioria não faz ideia que são estas as verdadeiras questões que levaram o basquetebol ao fundo. Distraídos com as seleções, estatutos…enfim, assuntos importantes no topo do edifício, mas desconhecendo que os alicerces (atletas e clubes) são minados e asfixiados por uma minoria que não quis entender que agora é o tempo de dar, pois já receberam durante muitas décadas.
   Os novos dirigentes conhecerão quanto custa a inscrição de um atleta sub 18?
   Ou talvez o preço de uma arbitragem do jogo de sub 16?
   Quiçá, qual o vencimento do diretor técnico da sua associação?
   Terão os novos dirigentes a preocupação com esta realidade?
     
Serão capazes de mudar este panorama?
A crença dos que trabalham voluntariamente pelo basquetebol é …NENHUMA!
Saibam fazer no país o que os clubes fizeram no Alentejo. Nesta região do país aceitámos todos que o basquetebol precisa de todos e como tal, reduziram-se as burocracias, afastaram-se todos os que estavam no basquetebol apenas por questões financeiras e os clubes vão-se mantendo em atividade, construindo o futuro, por vezes com resultados desportivos bastante aceitáveis!

                                                     Luís Francisco

18/06/2014

Os últimos três jogos da época

 Prof Manuel Alcario foi eleito
O GDRAR dá os parabéns ao Prof Manuel Alcario pela sua eleição como representante dos clubes do Alentejo. Com efeito o nosso dirigente José Trindade confirmou a vitória do candidato com o seu voto!


sub 14 Beja Basket 65 x André de Resende 45

   Um jogo muito interessante de ver, com equílibrio e emoção proporcionado por duas equipas que faziam do contra ataque a arma principal. Os atletas eborenses estiveram sempre muito bem. e este final de temporada confirma Tãnia Murteira como o/a melhor atleta do seu escalão. Ainda assim Matilde Francisco,Margarida, Luís Serrano, Guilherme Calçada e Miguel Galo estiveram num plano superior.

André de Resende 43 x  Beja Basket   78

Mini Lança foi vedeta!
   Neste escalão um atleta pode fazer a diferença. A nossa equipa jogou muito bem, mas o adversário tem um atleta de qualidade acima dos atletas da sua idade. Os sub 14 da André de Resende estiveram uns furos abaixo do dia anterior e as raparigas atenuaram um pouco. Matilde e Margarida Júlio apoiaram os minis Rita, Banha e Cândido.
   Ainda assim o objectivo de enquadrar os petizes do minibasquete no jogo formal foi atingido. Os jovens Miguel Rita e Rui Banha foram os que mais participaram neste torneio e naturalmente os que mais evoluiram.

 Salesianos 84  x André de Resende 46
28-5, 9-23, 17-10 e 30-6
No 2º período mostrámos qualidade,nos restantes falta de..."raça"!

Começaram melhor os Salesianos, tirando bem a vantagem de estaatura do seu atleta mais alto, que com facilidade impedia lançamentos perto do cesto e concretizava no cesto adversário. O inverso aconteceu no 2º período, em que as atletas da André de Resende tiraram vantagem face aos minis adversários. No 3º período ainda houve equilíbrio, mas no último o cansaço de 3 jogos consecutivos acentuou-se (mais umas noites na feira!).
   Este campeonato ajudou os atletas que mais jogaram, demonstrando que Matilde Francisco, Tânia e Margarida Júlio e Mariana Ramos (6 pontos) evoluíram muito. Os rapazes evoluiram tecnicamente mas...a maior pecha deste lote de jovens é sofá, bolachas e playstation a mais! A idade irá corrigir, mas com outra condição física e espírito competitivo estes jovens vão melhorar muito. São de uma formação pessoal muito sólida, educados e inteligentes, mas qualquer esforço é um sacrifício. O tempo mudará esta falta de espírito competitivo.

15/06/2014

Porque não vens jogar basket? Convida os teus amigos

Durante o mês de Junho o pavilhão estará livre para todos poderem jogar basquetebol. Assim; 2ª,4ª 3 6ª das 17:00 às 18:30 para os mais pequenos(as)+pais(mães) e amigos(as).
 Às 18-30 até às 20:30 para os mais velhos(as) "profissionais"!!!
O nosso enviado especial Manuel Cândido já nos fez chegar as fotos das vedetas que conquistaram Reguengos de Monsaraz...
 Afonso - Este nosso coach não sabe que o desporto faz bem à saúde?
Tiago - A minha mãe já esteve assim e nascemos 3 belos rapagões!
 Tiago - O teu pai já nem nos fala...
Miguel - Deixa, adoro vê-lo zangado!
Carlos: Vá lá Manel esquece e faz pose!
Zé Ramos: Oh Tiago, já te contei o que é que o Afonso e o Tiago disseram ao Manel Rita?

11/06/2014

Final Regional do Desporto Escolar: Miúdas cilindram

 André de Resende 105  x Alvalade do Sado 7

 André de Resende 75 x Nisa 07
Quando há um grupo de miúdas muito giras, aparece sempre uma criança para aparecer na foto. Elas nem queriam...
nota: dispensam-se comentários sobre a foto.
Pouco há a dizer quando a diferença é tão grande, mas ainda assim, quando a atitude competitiva das nossas raparigas é brilhante, tem que se realçar.


Equipa feminina da André de Resende participou este domingo no Torneio de Alenquer. Oportunidade para testar a evolução das nossas atletas com adversários de qualidade!

 No final as fotos com a exibição dos prémios:
Tânia Murteira no BMW
Sara Zambujo e o Champanhe da vitória (note-se que era de maçã, pois a jovem é abstémia)!

09/06/2014

ÚLTIMAS FINAIS da época

 Final Taça Alentejo
Atlético Reguengos 83  x André de Resende 67
Foi esta atitude competitiva que fez desta equipa a melhor de sempre do GDRAR
Os ingredientes para um excelente jogo foram reunidos: muito público nas bancadas (com uma clara vitória da claque de Évora), atletas e árbitros de qualidade, jogo emotivo (com as picardias saudáveis das equipas competitivas). Um excelente momento para os muitos jovens atletas que estiveram na bancada. Quanto ao jogo...
   Início brilhante dos jovens de Évora que chegaram aos 0-9. Erro tremendo da dupla de arbitragem que sanciona (mal) a 2ª falta a Alexandre Cuco e retira-o do jogo ao segundo minuto. Recuperação do Atlético que finaliza o período a vencer 22-18. Início do 2º período e numa arbitragem que foi excelente, novo erro, ao excluir novamente Alexandre Cuco após os 2 minutos em campo (3 faltas em 4 minutos). 
   Ainda assim, a miudagem de Évora, continuou a equilibrar, fruto de grande agressividade defensiva e capacidade para segurar o forte e experiente poste adversário Inácio Fernandes (um espectáculo dentro do espectáculo). A presença deste atleta trás outro sal ao encontro e foi muita pena que o duelo com Alexandre Cuco não pudesse ser visto mais tempo. Os atletas de Évora (Filipe, Fadista e Mini) imprimiam enorme velocidade ao jogo. Os mais fortes fisicamente (Carlos, Cuco,Ricardo,Ganhão e Marques) lutavam como leões nas tabelas frente a atletas mais altos, pesados e experientes. Os atletas do banco entravam sem que a qualidade diminuísse, com especial destaque para Pedro Banha (muito bem). Nuno Costa foi útil, mas está mais pesado e isso retira-lhe velocidade e influência na equipa. Moran e Júlio estiveram pouco tempo em jogo. Este foi para intervalo bem quentinho (33-40), mas com enorme gáudio para os espectadores. 
   A 2ª parte foi bem diferente. Os Reguenguenses entraram mais esclarecidos e a acertar no jogo exterior, ganhando uma vantagem confortável 36-56. A arbitragem, sem influência no resultado final e com critério igual, mas, retirou a emotividade que o jogo estava a ter Na primeira parte sancionaram 23 faltas...na segunda 37. Um exagero. Os experientes atletas de Reguengos beneficiaram assim de 47 (quarenta e sete) lances livres contra os 32 dos de Évora, convertendo 10 pontos a mais.
   No final ficou a sensação de um grande jogo para as duas equipas, com a vitória justa do Atlético de Reguengos, mas uma brilhante prestação dos jovens de Évora, cujos dados se comprovam nos seguintes números:
Fadista 7 pontos,6 ressaltos,  Carlos 13-4, Júlio,Banha 1, Moran, Diogo 14-12, Ricardo 4-2, Alexandre 4-5, Filipe 14-2, Nuno 6-0, Marques e Mini 7-3.


 Convívio minibasquete
A melhor imagem do torneio dos pequeninos foi servida por eles, quando os mais velhos chegaram ao pavilhão...:"Ganhámos todos os jogos."
   Nós sabemos que não é o mais importante, mas quem resiste ao sorriso de felicidade da pequenada como se tivessem vencido o campeonato do mundo. E ganharam...no sorriso!
 
sub 14   Estrela Vendas Novas  72 x André Resende 70
Nos últimos segundos...como na NBA

   Jogo muito interessante de ver, com equilíbrio no marcador e aqui e ali, jogadas muito bonitas. A emoção do marcador manteve-se quase todo o jogo. A 30 segundos do final a André de Resende  recupera a bola debaixo do cesto adversário e sem oposição...falha o cesto que empatava a partida. Os últimos segundos foram um teste ao coração dos presentes. Um jogo muito bonito em que as raparigas de Évora jogaram com enorme qualidade, destacando-se os 19 pontos de Tânia Murteira.  Matilde Francisco (8), Margarida, Sofia 2, Micaela 4 e Mariana estiveram muito bem. Pedro Santana 35 esteve bem a atacar até à bola final, mas muito desconcentrado a defender e Luis Serrano 2 ajudou, embora ainda é tecnicamente menos evoluído.

05/06/2014

André de Resende na final da Taça Alentejo

 André de Resende 65 x  Beja 54
Vitória esperada mas com pouco brilho
 Lances Livres: 70 ( 35 para o Beja, 35 André de Resende),
 Faltas: 56   ( André de Resende 31+ 25 Beja)
15-19, 17-12, 19-15 e 14-16
Jogaram: Fadista 1, Carlos 3, Júlio 1,Duarte, Moran, Diogo 13, Ricardo 12, Cuco 16, Filipe 12, Nuno 7, Marques 1, Mini 2 e Filipe 12.

sub 16   André de Resende 49  x  Elvas  57
Raparigas assustaram Elvas e só perderam nos últimos 3 minutos. 

Jogaram brilhantemente: Maria , Mafalda, Carolina, Rita, Sara e André.
A presença do jovem de sub 16 ajudou imenso, mas a sua influência só se notou na conclusão dos contra ataques. Com efeito, nas restantes fases do jogo, especialmente a defender, as jovens eborenses mostraram-se "ossos" difíceis de roer!

André de Resende 90  x  Grândola
Vitória muito sofrida após prolongamento

Duração do jogo: DUAS HORAS e MEIA, 
 Lances Livres: 90 ( 55 para o Grândola, 35 André de Resende),
 Faltas: 64   ( André de Resende 37+ 27 Grândola)

21-11, 28-24, 18-23 e 16-25 - 10-7

   Quanto ao resto...pouco mais a dizer. A André de Resende só se deve responsabilizar pelo sucedido. Os últimos jogos deverão merecer reflexão profunda para aquilatar sobre as decisões para o futuro.
Jogaram: Gonçalo, Banha 4 (no prolongamento), Carlos 7, Júlio 1,Duarte 4 (no prolongamento), Moran 6, Diogo 14, Ricardo 14, Cuco 16, Nuno 8, Marques 5, Mini 6.

Estremoz 77  x  André de Resende 68
Pequenitos perdem no prolongamento, após excelente exibição.

Brilhantes: Miguel Galo 28, Tânia,22, Matilde 16, Margarida 2, Rita e Rui Banha. Estes 3 atletas lutaram no prolongamento contra os 5 adversários.