CNB1 André de Resende 72 CB Palmela 68
O melhor? ...A vitória !
Parciais: 17-19,16-12,19-15 e 20-22
Jogaram: Mini, Duarte, Diogo, Micael e Ricardo
Inácio, Alexandre, Gonçalo, Nuno, Galvão, Moran e Godinho
Começaram melhor os Palmelenses e aos 2 minutos já a André de Resende solicitava uma paragem de jogo. Motivo: Entrada apática de alguns atletas. Corrigidas as falhas, o jogo entrou numa toada de equilíbrio, em que os Palmelenses mostravam muito maior agressividade defensiva e os eborenses maior passividade nesta fase de jogo. Nem as constantes alterações de jogadores mudavam o curso - no final do 1º período já tinham jogado 10 atletas. Na 2ª parte a André de Resende mudou a postura e ganhou uma vantagem de 15 pontos. A 5ª falta assinalada a Inácio Fernandes e todos os acontecimentos daí resultados fizeram o adversário acreditar, aumentar ainda mais a agressividade, agora sim, com faltas constantes e a complacência dos árbitros, que não conseguiram mais ter pulso no jogo.
Os minutos finais foram a gestão da vantagem, as faltas consecutivas e os lances livres - falhados- da André de Resende. Em destaque Ricardo Carvalho - mvp- e João Godnho que está cada vez mais influente. Igual elogio merece o CB Palmela pelo excelente jogo.
Para os que estiveram a assistir ao vivo o jogo há algumas verdades incontestadas: houve emoções várias, momentos de qualidade de ambas as equipas, mas igualmente desacertos infantis da equipa eborense que infelizmente têm sido normais.A André de Resende tem potencial superior ao CB Palmela, mas o resultado não o demonstra. É importante para os eborenses entendam porque não conseguem demonstrar essa superioridade. A resposta pode estar também na atitude competitiva do rival.
Alguns poderão dizer que estes beneficiaram da complacência dos árbitros, mas a verdade o CB Palmela souber explorar a fragilidade da arbitragem, esticando ao limite a agressividade defensiva. É verdade que Inácio Fernandes só viu ser sancionados 2 lances faltosos (!) sobre si durante toda a partida, tendo ele sido excluído de forma caricata com uma 5ª falta que nem sequer deixava dúvida ter sido feita pelo seu adversário. Mas é igualmente verdade que 37 perdas de bola, algumas de forma infantil e 21 lances livres falhados demonstram a pouca consistência competitiva da maioria dos atletas da André de Resende. A qualidade técnica pode explicar algumas perdas, mas a maioria deveu-se à pouca maturidade competitiva que a equipa vem demonstrando ao longo da época.
A arbitragem utilizou sempre um critério largo o que permitiu um jogo mais interessante. Este critério, que beneficia o espectáculo exige dos juízes um conhecimento e leitura das situações maior, A verdade é que um dos juízes entendeu que Inácio Fernandes não merecia a mesma atitude dos restantes atletas em campo. A defesa sobre si, inteligentemente exagerava nos contactos e ele foi para a linha de lances livres...2 vezes no jogo inteiro! O próprio juiz fez questão de reforçar o seu ponto de vista, avisando o treinador da André de Resende que se o atleta reclamasse (!!!) novamente, lhe averbaria uma falta técnica. Esta admoestação irritou ainda mais o atleta, que passou a entender que o árbitro o estava a prejudicar propositadamente. Efectivamente o árbitro estava apenas a errar por má interpretação, mas é lógico que o atleta se sinta prejudicado nas suas acções. Quando este,mais uma vez não marca uma falta cometida pelo atleta do CB Palmela e assinala a Inácio Fernandes...
Ninguém gostou de ver o que aconteceu nesses minutos e atletas de ambas as equipas procuraram acalmar aquele que é reconhecido por TODOS como sendo generoso e educado. A sua influência junto dos mais novos é enorme e na André de Resende é-lhe reconhecida a sua boa influência com pais e atletas. No calor do jogo, por vezes enerva-se, mas se os colegas e os adversários o reconhecem como leal na luta. O mesmo não acontece com alguns árbitros, que por nunca terem jogado ou arbitrado a um nível superior, querem demonstrar que ele não merece o respeito por ser atleta de qualidade ímpar. É comum para colegas, treinadores e dirigentes da André de Resende constatarem nos vários pavilhões, como adversários, dirigentes e muitos árbitros demonstram admiração por um atleta que marca um período no basquetebol alentejano. Alguns parecem querer apressar o abandono do atleta. O basquetebol da região PERDE!
Este claro prejuízo de avaliação com o atleta ocorreu em 2 jornadas consecutivas, onde situações a roçar o ridículo o atingem. Em Almada a dupla foi fraca no desempenho e intencionalmente limitaram o atleta, não fosse este, prejudicar a avaliação de que estavam a ser alvo. RIDÍCULO!
Agora, um jovem ansioso de mostrar, que não é por se ser atleta de nível que merece tratamento diferente...tratou de forma diferente e sempre em prejuízo do mesmo jogador!
É certo que estas situações só apressam o abandono do atleta de uma modalidade onde pode e é muito relevante o seu contributo. A reacção de Inácio Fernandes após a exclusão não deixa ninguém satisfeito. Com a mesma isenção que se afirma tal, também é justo afirmar que o homem tinha toda a razão para se sentir injustiçado.
Sub 18 Elétrico 52 x André de Resende 58
No final do campeonato...vitórias consecutivas!
Parciais: 13-09, 11-18, 10-16 e 18-14
Jogaram: Mira 7, Ramos 20, Ivan 27, Santana 2, Guilherme 2.
Nas semanas anteriores vinham reclamando os jovens sub 18 que as vitórias deveriam ter demonstrado que podiam ter colocado o clube na disputa da final 4 e como tal o título. Efectivamente os 2 últimos jogos demonstraram isso mesmo, mas era já tarde demais.
Neste jogo o Eléctrico teve que correr sempre atrás do prejuízo. Começou logo a perder 1-13. Recuperou com outro parcial de 12-2. O público manifestava-se nas bancadas frias de domingo e animava os atletas de ambas as equipas.
Miguel Ramos (20) e Ivan Mendes (27) geriam os ataques com mestria e na defesa os sub 16 Santana, Calçada e Ludovino mostravam a evolução que foram tendo ao longo da época. Pedro Couto e André Mira iam cumprindo com pouco brilho e este só apareceu a 3 minutos do fim, quando a equipa visitada passou para a frente do marcador. Pensou-se que o jogo tinha virado, mas uma alteração defensiva e a melhoria de André Mira deram novamente a volta ao jogo.
Uma vitória justa que confirma o que se sabia, ou seja, a André de Resende fez um campeonato abaixo das expectativas, pois tem qualidade para estar a discutir os primeiros lugares.
sub 14 André de Resende 80 x A. Reguengos 77
Os pequeninos já ganham como grandes!
Parciais: 15-16, 20-28, 27-27 e 18-16
Jogaram: Luís 32, Pateiro 18, Vasco 9, Ramos 2, Banha, Batista 2, Ludovino 2, Rego 7, João 4 e Rita.
Os sub 14 venceram surpreendemente o Atlético de Reguengos. É verdade que o rival jogou desfalcado. É igualmente verdade que por ingenuidade a equipa da casa não inscreveu o 10º jogador, que estava sentado no banco (mas em recuperação de uma lesão). Mas não deixa de ser verdade que marcar 80 pontos em sub 14 e logo contra um rival tão forte, tem muito mérito.
Luis Serrano foi lider, mas Vasco Pereira e Patêro destacaram-se.
Excelente vitória dos sub 18 da André de Resende que, mesmo sem um dos seus melhores atletas - Miguel Galo- tem demonstrado que possui jovens de qualidade para alimentar a sua equipa sénior.Esta semana a FPB revelou que este jovem está referenciado como um dos atletas a ser acompanhado a nível nacional.
Merece destaque que metade da equipa senior provem da formação e neste lote não se inclui Alexandre Cuco, atleta que disputará esta semana a eliminatória da Taça de Portugal que lhe dará acesso à final 8 da competição.
O Alentejo basquetebolistico não saberá certamente que um seu atleta está em tão elevado patamar da competição! No masculino é indiscutível a qualidade da formação, mas no feminino, o título sénior regional, recentemente conquistado e o facto da equipa rival ser maioritariamente composta por ex atletas desta formação, reflete igualmente que muito positivo tem sido o trabalho dos treinadores da André de Resende.
