27/02/2017

Não conseguimos...o I.S.Técnico foi mais forte!

   O play off dava acesso à fase final que garante a um dos concorrentes a presença na próxima época na proliga e aos restantes na futura 1ª divisão. Évora poderia ter uma equipa neste grupo restrito e a André de Resende esteve três anos seguidos a disputar este lugar. Acreditavam todos que este era o momento. Infelizmente para nós o I.S.Técnico foi novamente mais forte e segue para a fase final.
Todos nós estamos tristes por não ter conseguido mas sabendo que tudo fizemos para deixar o clube e a cidade orgulhosos da André de Resende.

 Vejamos a crónica dos jogos:
Jogo 1 I.S.Técnico 70 x André de Resende 55
Jogo decidido nos detalhes e...nos últimos 3 minutos

   Grande jogo para quem assistiu cujo inicio proporcionou um parcial de 8-0 para os visitados e logo um desconto de tempo para os visitantes. Recuperação dos visitados e a meio do 2º período já lideravam o marcador. Ao intervalo 32-32! O terceiro período podia ser determinante e o Técnico ganhou vantagem, mas Duarte Imaginário com 9 pontos mantinha o jogo controlado. A luta nas tabelas era tremenda , os postes João Godinho e Inácio Fernandes batiam-se com os contrários. Grande exibição fazia Alexandre Cuco que para além dos inúmeros ressaltos defensivos, marcava 10 pontos e carregava de faltas os contrários. Na André de Resende Diogo Ganhão estava ofensivamente muito acima dos seus colegas. Só com grande qualidade se marcam 26 pontos numa final. Se o equilíbrio se mantinha em todas as vertentes do jogo, um detalhe dava clara vantagem ao Técnico: ganhava os ressaltos longos podendo assim ter a chance de um segundo lançamento (normalmente triplo). Foi assim que conseguiram cinco triplos!
   No final do 3º período: 48-43...a 3 minutos do final o Técnico vencia por 7 pontos!
   Uma substituição mal feita na André de Resende destabiliza o processo defensivo e os visitados fazem um parcial de 8-0. A diferença nunca foi deste valor, nem o jogo decorreu assim. Grande mérito para os estudantes do Técnico.
Jogaram - 5 inicial: Godinho 6, Inácio 8, Nuno 1, Diogo 23 e Gonçalo 5
  Banco: Mika 2,Carlos 2, Marco, Duarte 9 e Ricardo 2
   Nota final para a arbitragem para referir que durante esta época a André de Resende encontrou como é normal exibições de muita qualidade e apenas em 2 ou 3 jogos estas foram de nível fraco. Neste jogo encontrámos uma das melhores da época. Sóbrios, sempre em atitudes proactivas com todos os elementos do jogo. Como estavam a ser observados pela FPB devem ter merecido nota máxima.

Jogo 2  André de Resende 58  x I.S.Técnico 70
Tarefa dificultada contra um adversário de muito valor!

   A André de Resende tem habituado a cidade à presença das grandes decisões. Este era um desses jogos e o público respondeu. A beleza das bancadas dá outro colorido ao jogo. A preparação deste com música, apresentação das equipas criou uma atmosfera própria para uma final.
   Começou melhor a equipa da casa e ficou a sensação que iriam embalar para um feito glorioso.  O Técnico respondeu bem demonstrando porque venceu as equipas mais fortes da sua série. No final do 1º período o marcador registava 13-11. Nos primeiros minutos do 2º um equívoco (?) da dupla de arbitragem, que assinala a 2ª falta a Inácio Fernandes e o atleta foi para o banco. Resultado do 2º período 16-23 com 2 pontos de lance livre para o Técnico numa falta (!!!)  sobre a buzina que deixou ao rubro a paciência dos adeptos com os árbitros.  O jogo e a eliminatória mantinham-se em aberto, assim fosse a André de Resende mais eficaz no seu jogo exterior.
   No 3º período o equilíbrio manteve-se, o público que se manifestava com frequência contra as decisões arbitrais, viu finalmente equidade nas suas decisões e dois triplos consecutivos de Carlos Silva e Imaginário deram alento aos da casa. Recuperar 15 pontos tornava-se cada vez mais improvável e o desespero começava a instalar-se na André de Resende. Não admirou pois que o Técnico com mais tranquilidade e um base - P. Cruz - com enorme qualidade soube gerir todas estas vertentes, vencendo com justiça e muito mérito.

   A André de Resende lutou e deu o máximo para atingir o sucesso, mas Duarte, João Godinho e Nuno Costa estavam a jogar lesionados, fazendo um grande esforço. Micael é um "profissional"  e todos os que o conhecem sabem que mesmo que não tenha sucesso nas suas acções, ele empenhou-se ao máximo. Inácio foi um lutador como habitual. Gonçalo Santos foi a revelação dos jogos do play off, estando acima do que vinha fazendo na fase regular. Ricardo Carvalho procurou ser útil à sua equipa e isso tem mérito. Marco e Carlos Silva ajudaram o colectivo.
Diogo Ganhão foi sem dúvida o melhor jogador da sua equipa. A qualidade revelada nos dois jogos confirma a sua evolução. Esta resulta de algum talento, mas essencialmente de ser o jogador que mais e melhor treina. O resultado está à vista. Duarte Imaginário realizou a sua melhor época e foi pena a lesão na final, pois foi no seu segundo ano senior que se iniciou a sua maturação.
Jogaram - 5 inicial: Duarte 5, Inácio 2, Nuno 4, Diogo 27 e Mika 4
  Banco: Godinho 6, Carlos 3, Marco, Gonçalo 3,  e Ricardo 4.

    Palavra final para a arbitragem deste jogo. A dupla estava a ser avaliada por um observador da FPB e teve o único mérito de não interferir no vencedor, o que já é positivo. Contudo quando um clube faz um enorme esforço para atrair público e este sai do jogo com a sensação (errada como é óbvio) que os árbitros prejudicaram deliberadamente uma das equipas, o basquetebol sai prejudicado.
Infeliz e certamente avaliada negativamente, mas só foi surpresa a actuação do árbitro lisboeta com muitos erros, sempre em prejuízo da equipa eborense e alguns deles com explicação difícil de encontrar.  Terá sido o "pré-game" a influenciar a sua má actuação?
   O jovem árbitro tem qualidade e foi a primeira vez que o vimos ajuizar tão negativamente. As duas faltas averbadas de forma estranha, nos primeiros minutos da partida a Inácio Fernandes  e algumas decisões  que surgiam cirurgicamente quando os visitados ganhavam ascendente, estragaram um jogo que tinha tudo para ser mais bonito. Se na 1ª falta,  juízo errado, ainda se lhe dá a dúvida, na 2ª o atleta nem está envolvido na jogada., pois esta havia sido cometida por Micael Duarte que com óbvio fair play assumiu logo o erro e só ele o adversário estavam  no lance. Outra dos lances que deixam dúvida da isenção surge na bola final da 1ª parte com nova confusão, pois o atleta do Técnico que supostamente sofreu uma falta no último segundo tinha pisado a  linha lateral quando tentou ultrapassar o adversário em drible. Mais 2 pontos para a equipa lisboeta.
   Quanto ao árbitro alentejano nada surpreende, pois até realizou a sua melhor performance do ano a arbitrar a André de Resende. A sua actuação foi um pouco melhor do outras sempre que tem arbitrado a equipa de Évora, estando bem viva a forma despudorada como o havia feito no último jogo em que esteve presente (Reguengos), onde a falta de isenção foi despudorada!
   Não ter marcado nenhuma falta técnica e/ou expulso alguém do jogo já é uma enorme evolução, pois detém o record de as apitar mais sozinho que todos os árbitros juntos no campeonato inteiro. Consigo, Inácio Fernandes nunca joga mais de vinte minutos durante um campeonato inteiro e isso voltou a acontecer. Portanto...tudo normal e já esperado

20/02/2017

Mais perto da fase final...Agora venha o play-off !

Campeonato nacional 1ª divisão  André de Resende 69 x Scalipus  64
Foto de Elsa Ganhão.
Foto de Elsa Ganhão.
   Os quatro primeiros classificados estavam definidos. Jogo previa-se interessante e nos minutos iniciais a André de Resende conseguiu-o com um parcial de 15-6. O adversário apresentava-se muito desfalcado o que retirava carga emocional à partida e provavelmente alguns jogadores eborenses acharam que seria muito fácil vencer o rival.  Se a dupla de postes Marco Calado, João Godinho defendia bem, falhava lançamentos fáceis no ataque. A rotação de atletas que visava preparar o play-off da próxima semana resultou mal e o 2º período foi desastroso com um parcial de 13-22. Permitir ao Scalipus converter 4 triplos quase consecutivos foi apenas um sinal da falta de atitude e/ou capacidade dos atletas da casa. os jogadores exteriores eram lentos e pouco agressivos coma bola e nas áreas perto do cesto, apenas Inácio Fernandes e Diogo Ganhão mostravam algum inconformismo. As imagens que escolhemos para esta crónica são elucidativas da passividade de alguns atletas e do inconformismo de outros.  A 2ª parte mostrou a tentativa de melhoria, mas alguns atletas não demonstraram capacidade para jogar a este ritmo. As falhas eram sucessivas, quer no ataque, quer na defesa e algumas delas deixavam perplexos todos os que assistiam incrédulos a tão pouca qualidade de alguns.
   No último período uma mudança tática na defesa eborense acabou por dar a vitória que não deixou um gosto muito agradável. Neste período os da casa apenas marcaram 4 cestos de campo (Godinho, Ganhão (2) e Gonçalo, muito pouco para quem  aspira jogar num patamar elevado.
Jogaram: Duarte 6 (apenas um cesto de campo) , Marco 4, Godinho 10 , Diogo 29 e Kadinho 0 (!)
Banco: Inácio 14, Carlos S. 4 (apenas um cesto de campo), Gonçalo 5 .
Foto de Elsa Ganhão.

Taça Nacional sub 19    André de Resende 41 x Basket Albufeira 50
Jogar assim dá gosto ver...faltou ganhar !
Foto de GDR André de Resende.   As raparigas defrontaram uma das equipas candidatas a vencer esta competição e  mostraram no Alentejo o basket feminino também pode ter qualidade. Finalmente a equipa realizou uma excelente exibição, discutiu o resultado até aos últimos segundos e mostrou que sabe jogar colectivamente. Para esta diferença de postura merecem elogio Tânia Murteira a liderar os ataques, Maria Pereira a assistir, selecionando bem o último momento. Mihaela acrescentou qualidade e as restantes atletas defendiam com intensidade. O jogo exterior resultou em pleno - 3 triplos convertidos- e apenas nos últimos segundos as algarvias conseguiram segurar a vitória.
Jogaram: Matilde, Sofia, Laura, Sara Z., Susana
Maria, Tânia, Magui, Iris,e Mika
   Elétrico Ponte Sor 67 x André de Resende 52
Voltar ao normal...
   Depois de uma excelente exibição no dia anterior a equipa da André de Resende regrediu novamente para o que de pior tem feito nalguns jogos. Falta de capacidade de competir com intensidade. Repare-se na foto da bola ao ar: 2 atletas estão a assistir como se estivessem na bancada. Até ao intervalo o equilíbrio foi constante mas a qualidade da André de Resende era diminuta. O início da 2ª parte resume todos os 20 minutos seguintes. O Elétrico fazia contra ataques sucessivos, fazendo um parcial de 9-0 com a mesma atleta (41 pontos) a surgir isolada debaixo do cesto. Quando não convertia, surgia uma mão amiga a fazer falta e oferecer mais um ou dois lances livres. A 4 minutos do final, Maria Pereira foi excluída com 5 faltas e a sua exibição foi tão paupérrima que a André de Resende recuperou logo 8 pontos e entrou novamente na disputa.
   Destacou-se nesta fase Tânia Murteira que ainda assim se mostrava a mais inconformada. Contudo, foi "chão que deu uvas" pois falhar lançamentos debaixo do cesto porque se executam gestos técnicos errados...levavam ao desespero Rui Dias, que tudo fazia para incentivar as suas atletas a reagir.
   Infelizmente...sem sucesso! O mais fácil será a desculpa do jogo intenso na véspera, mas fica claro que não foi a principal razão.
Jogaram: Matilde 10, Sofia, Laura, Sara P 4, Susana 2
Maria 10, Tânia 15, Magui 6, Iris,e Mika 2

Foto de GDR André de Resende.
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sub 14 Misto    Elvas  x   André de Resende

Uma aposta que alguém vai pagar!
   A André de Resende aposta na divulgação do basket feminino e nestas competições regionais jogará com equipas mistas para que cada vez mais raparigas joguem basquetebol.
   O resultado desta equipa merece a aposta no "Placard" e alguém vencerá ou perderá a aposta!!!  Venceu o Elvas mas nos azuis já jogaram Matilde Figueiredo, Rita e Inês Pechincha , Joana Chegadinho, Mariana Ramos...faltou Gabriela Fernandes e Margarida Correia para chegar à vitória!!!

sub 16 MISTO  André de Resende 52 x Salesianos  79
Um jogo disputado entre 2 jogadores !
   A qualidade dos atletas de sub 16 na nossa região é muito débil com poucas equipas e mesmo essas com pouco atletas. A regra pseudo pedagógica de terem que jogar 8 atletas por equipa e cada um estar dentro de campo pelo menos 10 minutos, faz com que na 1ª parte a qualidade, já de si fraca, reduz-se ainda mais. Quando alguns atletas têm uma qualidade razoável, impõem-se facilmente perante os seus adversários. Foi este o jogo do derby eborense.  As duas equipas aproveitam para rodar jovens sub 14 e assim aprenderem em contexto de maior intensidade. Na André de Resende João Madeira, Miguel Rita e Tiago Antunes vão evoluindo, mas neste jogo apenas este acrescentou algo, mesmo jogando so na 1ª parte.
   O resto do jogo foi David Russo  (36) contra João Ludovino (32) com vantagem para o jovem Salesiano. Certamente à medida que o torneio for avançando, mais jogadores evoluirão e não serve de desculpa não terem jogado dois dos melhores atletas dos azuis (Miguel Galo e Margarida Correia).
Jogaram: Madeira 2, Rita 4, Tiago 4, Vasco 3, Serrano 6 e Ludovino 33.

19/02/2017

Professor João Fonseca

   São poucos, infelizmente os professores e/ou alunos que acompanham as diferentes equipas do basquetebol da André de Resende. A equipa senior vai disputar a negra para subir de divisão e a equipa feminina está a disputar a Taça Nacional de sub 19.
O clube procura divulgar, pede ajuda, mas a tarefa não tem sido conseguida.
   Nas últimas semanas um docente da Escola Gabriel Pereira resolveu ajudar com a sua presença nos jogos a equipa feminina. Experimentou ser treinador, teve sucesso e o resultado não se fez esperar passando a ter lugar cativo no banco da equipa. As atletas respeitam-no e é presença com sábios conselhos junto dos treinadores e dirigentes. As fotos demonstram o carinho que atletas e dirigentes nutrem pelo docente de filosofia. 
 Foto de GDR André de Resende.

12/02/2017

Faltou ambição, sobrou receio!

Alvalade do Sado x André de Resende
Campeonato nacional 1ª divisão Benfica Palmela 75 x André de Resende 61

Palmelenses quiseram muito...André de Resende ficou aquém!

parciais: 22-13, 15-12, 14-13 e 24-23
Jogaram: Godinho 1, Nuno 4, Duarte 7, Mika 5 Diogo Ganhão 16 (7 no último minuto e meio).
Se os atletas  eborenses mais rotinados não atingiam a bitola que os fez guindar a patamares elevados, surgiram Marco Calado 2, Ricardo Carvalho 7 e Carlos Silva 9,  Inácio Fernandes 6 e Gonçalo Santos 0.
   Com um começo a oferecer ao adversário 0-11, a André de Resende deu a tranquilidade necessária ao rival para ir ganhando confiança e liderando o marcador. Se ofensivamente os números mostram uma das razões de um jogo tão fraco, na defesa o panorama não foi muito melhor tendo o Benfica de Palmela ganho mais ressaltos em ambas as tabelas, mais roubos de bola...
   Ficou claro desde o início que os visitados disputavam uma final e queriam ganhar. Na André de Resende a situação era mais complexa, que vinha a ganhar expressão nas últimas jornadas. As lesões de Carlos Valente, Gonçalo Santos e João Nunes (fratura de dedos da mão)  limitam as soluções do banco para atletas que treinam pouco e que como tal têm menos condições de vencer as melhores equipas. A sua qualidade individual chega para vencer equipas mais fracas, mas não as que lideram a classificação ou os jogos mais intensos. Ser bom jogador não chega e o treinador não está a conseguir resolver a equação.
    A André de Resende fica virtualmente no 3º lugar da sua série mesmo faltando um jogo para o final e vê-se assim relegada para um jogo de play-off para garantir o lugar na futura 1ª divisão. Se a ambição da equipa for grande, certamente vencerão e integrarão o grupo que disputará a subida à proliga. Pelo 3º ano consecutivo a André de Resende esteve a lutar por este objectivo. A memória perde-se numa equipa do Alentejo que se tenha mantido tantas épocas seguidas com tantas vitórias. Terá este facto "cansado" os atletas do clube escolar?
   O balanço desta fase pode já ser feito e demonstrou uma equipa  com muitas soluções. A qualidade dos atletas é superior à média e isso tem explica as vitórias sobre as equipas que ficaram abaixo na classificação. Relativamente aos primeiros, BAC e Scalipus conseguiram equilibrar os jogos, realizar exibições de qualidade mas ainda não conseguiram vencê-los. Individualmente Diogo Ganhão, Micael, Imaginário, Nuno Costa realizaram um campeonato com bastante qualidade e foi com a sua qualidade que assentou o sucesso da equipa. Foram também eles quem mais treinou. João Godinho e Inácio Fernandes alternaram o excelente com jogos menos conseguidos e nem sempre mantiveram a mesma qualidade. Marco Calado foi um típico 6º jogador, pelo espirito que transmite a todos os colegas e ajuda no confronto com os postes adversários. Os jovens Gonçalo Santos e Ricardo Carvalho não demonstraram todo o talento e potencial que efectivamente têm pois só este não chega...faltou treinar. A esperança que a presença em mais uma fase final os possa motivar para o trabalho necessário aos grandes jogadores João Nunes tem talento e podia ser reforço mas as sucessivas lesões tornaram inconstante a performance. Carlos valente era sem dúvida o melhor reforço, mas a sucessão de lesões também o limitaram. O médico Gonçalo Santos lesionou-se quando se encontrava no seu melhor período, podendo ser útil à equipa. 

André de Resende 38 x  Farense  53
Foto de Manuela Gomes.
parciais: 14-15, 06-10, 12-15 e 6-13
Jogaram: Laura, Sara Pestana, Susana, Sara Zambujo, Iris Correia, Magui, Matilde Francisco 2, Mika 4, Maria Pereira 16 (5 na 2ª parte) , Tânia 12 (todos na 2ª parte), Sofia Pinto 2.
   A Taça Nacional está a demostrar às atletas  e treinadores da André de Resende um problema bicudo que não estão a conseguir resolver.  A qualidade técnica das jogadores é muito díspar e treinadores e atletas não estão a conseguir colar as várias peças do puzzle. Jogam as melhores tentando resolver sozinhas os problemas que se lhes deparam ou procuram soluções para que as atletas menos hábeis possam ajudar?
   Na 1º solução o desgaste é enorme, na 2ª a probabilidade de perder mais vezes a posse da bola aumenta. Na verdade no meio das duas está a solução mas é mais fácil escrever do que executar no campo. Este será o dilema deste grupo!
   Neste jogo contra uma equipa que estava ao seu alcance as jovens da André de Resende voltaram a marcar apenas na casa das três dezenas de pontos e utilizando a estratégia de excesso de drible e lançamentos concentrados em 2 ou 3 atletas. O resultado, pelo segundo jogo consecutivo mostra que apenas conseguem converter 2 ou 3 cestos de campo por período, sendo os restantes em lances livres. Será a altura de mudar a forma de jogar utilizando bem melhor os fundamentos individuais, privilegiando o passe  e a receção enquadrada com o cesto para assim encontrarem uma melhor solução. Acresce a esta debilidade que as jovens eborenses falharam 4 lançamentos na passada isoladas, bem como pouco ou nenhum rigor tático na reposição pela linha final o que lhes dariam mais 10 pontos. Assim é tudo muito mais difícil.
    Destaque individual para Mihaela Sandu que finalmente realizou uma exibição de qualidade! Magui defende bem e melhorou muito no aspecto ofensivo, mas não marcou pontos. Parece um contra senso, mas a jovem realizava inúmeros turn overs por jogo e contra o Farense este número foi residual. Maria Pereira e Tânia são efetivamente as melhores atletas e exatamente por isso, a mudança na forma de jogar passa por elas. Forçam as soluções em drible e esse excesso prejudica a qualidade individual e colectiva. Matilde está muito abaixo do que pode render após o grave entorse que a afastou durante 2 meses. As restantes atletas ficaram MAIS UMA VEZ sem marcar!
   
Convívio de Baquetebol feminino em Alvalade do Sado

Um dia de convívio e a possibilidade de algumas atletas poderem ter competição. As pequenitas Inês, Rita Pechincha, Gabriela e Mariana Ramos orientadas pelo coach Rui Pechincha e Margarida,Matilde, Sara Pestana, Mika e Susana na equipa de Rui Dias.
Aguardamos umas fotos e agradecemos a simpatia de todos em Alvalade do sado que já nos habituaram a ser excelentes anfitriões.

03/02/2017

Hora das raparigas no nacional

Taça Nacional de sub 19 feminino - 1ª Jornada

André de Resende  36  x Tubarões Quarteira 65
   A equipa dos Tubarões foi campeã no Algarve onde o basquetebol feminino é um dos melhores do país. Em Évora não se apresentou com algumas das suas melhores atletas pois estavam a jogar na equipa senior. A André de Resende vinha da eliminação com o Stella Maris e todos ansiavam por ver a resposta das atletas.
    O jogo começou com a imagem que haviam deixado em Peniche: apatia, pouca qualidade individual e colectiva e no final do 1º período 8-22. Uma mudança tática defensiva passou a diminuir o ritmo de jogo e permitir que a André de Resende discutisse melhor a contenda que ainda registava 15-31 ao intervalo.
   Rui Dias corrigiu a forma de jogar de Magui (8) e Matilde (4) que havia sido muito fraca na 1ª parte e toda a equipa melhorou, pois as soluções começaram a deixar de passar unicamente por Maria Pereira (14)  e Tânia (10) . O jogo que havia sido demasiado lento e previsível no ataque eborense passou a assentar em contra ataques com cesto, pois Tânia Murteira que só converteu 3 cestos de campo soube assistir 5 ou 6 vezes e assim ajudar a subir o marcador. Saíram assim das suas mãos 18 dos pontos da equipa, ou seja...metade.
   Rapidamente a André de Resende terá que corrigir o facto de SEIS atletas não terem contribuído com qualquer ponto, pois só assim a equipa produzirá melhor basket. Estas atletas actuaram durante bastante tempo e tardam a ajudar o colectivo no aspecto ofensivo. Algumas delas praticam a modalidade há muito tempo e ainda registam poucos progressos técnicos.
   Nos Tubarões destaque para Ana Rodrigues com 18 pontos (um triplo) e D. Tavares com 33 ( 2 triplos). 

14:00 Torneio sub 18  masculinos Vendas Novas

02/02/2017

Mais uma final ganha...faltam 2!

Campeonato nacional da 1ª divisão       Atlético Reguengos 57 André de Resende 59
Cesto da vitória a 0,3 segundos do fim
foto, cortesia unirádio

 Jogo emotivo em que nenhuma das equipas podia perder. O Atlético deixaria de depender de si próprio para chegar ao play-off e integrar o grupo final, a André de Resende para se manter na discussão de o conseguir, ficando nos dois primeiros lugares.
   Início muito prometedor dos eborenses que chegaram a 6-0 com ataques serenos e bem seleccionados. Reage o Reguengos e com um triplo e um contra ataque equilibram. A partir daqui esta foi a tónica dominante: 16-15 no final do 1º período, 30-30 ao intervalo. Os primeiros minutos da 2ª parte foram de um desnorte completo da André de Resende com erros infantis de alguns atletas que têm sido dos mais influentes na equipa. Nos maus momentos surgem os bons e Micael Duarte estancou o problema. Novo equilíbrio no final do 3º período 43-44 com 5 pontos consecutivos de Duarte Imaginário. Entrada no último período e Inácio Fernandes é retirado do jogo com 5 faltas. Esta era a mais do que esperada das situações e todos os elementos da André de Resende sabiam que tal aconteceria, pelo que ninguém perdeu a calma. O mesmo árbitro assinalou-lhe as 5 em 20 minutos!!! 
   A 2 minutos do final a André de Resende chega aos 57-53 e pensou-se que o vencedor estaria encontrado. João Mancha converte um triplo e Tiago Fernandes empata o jogo da linha de lance livre a 10 segundos do final. Um desconto de tempo permite à André de Resende definir a sua última posse e Diogo Ganhão foi gigante, assumindo a bola final e convertendo dando a vitória. 
   O muito público de Reguengos ficou certamente triste com o resultado mas não com o jogo. O Atlético foi valente, usando a sua melhor arma que é a agressividade defensiva para sair para o contra ataque. A André de Resende procurou em várias soluções para os muitos problemas que iam surgindo e teve o mérito de nunca perder a razão, vencendo uma partida muito importante.
   Um registo que os presentes verificaram antes, no intervalo e no final: Os elementos das duas equipas que lutavam bravamente pela vitória, conviviam com amizade nesses momentos entre si e com o muito público presente para um jogo á noite e a meio da semana.
   Uma palavra final para a arbitragem. Num jogo que se sabia ir ser emotivo exigia-se calma, ponderação e muita pro-atividade. Manuel Marchante foi tudo isto. Estas foram aliás as características que guindaram este jovem a presidente da Associação de Estudantes da Universidade de Évora. Aplica com inteligência as qualidades pessoais na arbitragem e isso faz-lhe granjear o respeito de TODOS os atletas e treinadores. Raramente usa o apito para se impor. Raramente marca faltas técnicas e certamente nem se lembra de expulsar um atleta do jogo. Esse é sem dúvida o melhor elogio que se pode fazer a um árbitro e não havendo muitos no Alentejo, felizmente ainda há quatro ou cinco que se podem orgulhar de o conseguir nos seus jogos.  Nos novos dirigentes da arbitragem regional destaca-se o exemplo de José Coincas. A sua postura de enorme correção faz com que todas as equipas que jogam no Alentejo gostam que seja ele o juiz das suas partidas. Nos jovens, Luís Lopes é o mais promissor mas Rui Nepomuceno mostra a mesma postura.
   A melhor forma de avaliação é quando atletas, treinadores e árbitros conseguem estabelecer relação de respeito e amizade para lá do jogo.