O play off dava acesso à fase final que garante a um dos concorrentes a presença na próxima época na proliga e aos restantes na futura 1ª divisão. Évora poderia ter uma equipa neste grupo restrito e a André de Resende esteve três anos seguidos a disputar este lugar. Acreditavam todos que este era o momento. Infelizmente para nós o I.S.Técnico foi novamente mais forte e segue para a fase final.
Todos nós estamos tristes por não ter conseguido mas sabendo que tudo fizemos para deixar o clube e a cidade orgulhosos da André de Resende.
Vejamos a crónica dos jogos:
Todos nós estamos tristes por não ter conseguido mas sabendo que tudo fizemos para deixar o clube e a cidade orgulhosos da André de Resende.
Vejamos a crónica dos jogos:
Jogo 1 I.S.Técnico 70 x André de Resende 55
Jogo decidido nos detalhes e...nos últimos 3 minutos
Grande jogo para quem assistiu cujo inicio proporcionou um parcial de 8-0 para os visitados e logo um desconto de tempo para os visitantes. Recuperação dos visitados e a meio do 2º período já lideravam o marcador. Ao intervalo 32-32! O terceiro período podia ser determinante e o Técnico ganhou vantagem, mas Duarte Imaginário com 9 pontos mantinha o jogo controlado. A luta nas tabelas era tremenda , os postes João Godinho e Inácio Fernandes batiam-se com os contrários. Grande exibição fazia Alexandre Cuco que para além dos inúmeros ressaltos defensivos, marcava 10 pontos e carregava de faltas os contrários. Na André de Resende Diogo Ganhão estava ofensivamente muito acima dos seus colegas. Só com grande qualidade se marcam 26 pontos numa final. Se o equilíbrio se mantinha em todas as vertentes do jogo, um detalhe dava clara vantagem ao Técnico: ganhava os ressaltos longos podendo assim ter a chance de um segundo lançamento (normalmente triplo). Foi assim que conseguiram cinco triplos!
No final do 3º período: 48-43...a 3 minutos do final o Técnico vencia por 7 pontos!
Uma substituição mal feita na André de Resende destabiliza o processo defensivo e os visitados fazem um parcial de 8-0. A diferença nunca foi deste valor, nem o jogo decorreu assim. Grande mérito para os estudantes do Técnico.
Jogaram - 5 inicial: Godinho 6, Inácio 8, Nuno 1, Diogo 23 e Gonçalo 5
Banco: Mika 2,Carlos 2, Marco, Duarte 9 e Ricardo 2
Nota final para a arbitragem para referir que durante esta época a André de Resende encontrou como é normal exibições de muita qualidade e apenas em 2 ou 3 jogos estas foram de nível fraco. Neste jogo encontrámos uma das melhores da época. Sóbrios, sempre em atitudes proactivas com todos os elementos do jogo. Como estavam a ser observados pela FPB devem ter merecido nota máxima.
Jogo 2 André de Resende 58 x I.S.Técnico 70
Tarefa dificultada contra um adversário de muito valor!
A André de Resende tem habituado a cidade à presença das grandes decisões. Este era um desses jogos e o público respondeu. A beleza das bancadas dá outro colorido ao jogo. A preparação deste com música, apresentação das equipas criou uma atmosfera própria para uma final.
Começou melhor a equipa da casa e ficou a sensação que iriam embalar para um feito glorioso. O Técnico respondeu bem demonstrando porque venceu as equipas mais fortes da sua série. No final do 1º período o marcador registava 13-11. Nos primeiros minutos do 2º um equívoco (?) da dupla de arbitragem, que assinala a 2ª falta a Inácio Fernandes e o atleta foi para o banco. Resultado do 2º período 16-23 com 2 pontos de lance livre para o Técnico numa falta (!!!) sobre a buzina que deixou ao rubro a paciência dos adeptos com os árbitros. O jogo e a eliminatória mantinham-se em aberto, assim fosse a André de Resende mais eficaz no seu jogo exterior.
No 3º período o equilíbrio manteve-se, o público que se manifestava com frequência contra as decisões arbitrais, viu finalmente equidade nas suas decisões e dois triplos consecutivos de Carlos Silva e Imaginário deram alento aos da casa. Recuperar 15 pontos tornava-se cada vez mais improvável e o desespero começava a instalar-se na André de Resende. Não admirou pois que o Técnico com mais tranquilidade e um base - P. Cruz - com enorme qualidade soube gerir todas estas vertentes, vencendo com justiça e muito mérito.
No 3º período o equilíbrio manteve-se, o público que se manifestava com frequência contra as decisões arbitrais, viu finalmente equidade nas suas decisões e dois triplos consecutivos de Carlos Silva e Imaginário deram alento aos da casa. Recuperar 15 pontos tornava-se cada vez mais improvável e o desespero começava a instalar-se na André de Resende. Não admirou pois que o Técnico com mais tranquilidade e um base - P. Cruz - com enorme qualidade soube gerir todas estas vertentes, vencendo com justiça e muito mérito.
A André de Resende lutou e deu o máximo para atingir o sucesso, mas Duarte, João Godinho e Nuno Costa estavam a jogar lesionados, fazendo um grande esforço. Micael é um "profissional" e todos os que o conhecem sabem que mesmo que não tenha sucesso nas suas acções, ele empenhou-se ao máximo. Inácio foi um lutador como habitual. Gonçalo Santos foi a revelação dos jogos do play off, estando acima do que vinha fazendo na fase regular. Ricardo Carvalho procurou ser útil à sua equipa e isso tem mérito. Marco e Carlos Silva ajudaram o colectivo.
Diogo Ganhão foi sem dúvida o melhor jogador da sua equipa. A qualidade revelada nos dois jogos confirma a sua evolução. Esta resulta de algum talento, mas essencialmente de ser o jogador que mais e melhor treina. O resultado está à vista. Duarte Imaginário realizou a sua melhor época e foi pena a lesão na final, pois foi no seu segundo ano senior que se iniciou a sua maturação.
Jogaram - 5 inicial: Duarte 5, Inácio 2, Nuno 4, Diogo 27 e Mika 4
Banco: Godinho 6, Carlos 3, Marco, Gonçalo 3, e Ricardo 4.
Palavra final para a arbitragem deste jogo. A dupla estava a ser avaliada por um observador da FPB e teve o único mérito de não interferir no vencedor, o que já é positivo. Contudo quando um clube faz um enorme esforço para atrair público e este sai do jogo com a sensação (errada como é óbvio) que os árbitros prejudicaram deliberadamente uma das equipas, o basquetebol sai prejudicado.
Palavra final para a arbitragem deste jogo. A dupla estava a ser avaliada por um observador da FPB e teve o único mérito de não interferir no vencedor, o que já é positivo. Contudo quando um clube faz um enorme esforço para atrair público e este sai do jogo com a sensação (errada como é óbvio) que os árbitros prejudicaram deliberadamente uma das equipas, o basquetebol sai prejudicado.
Infeliz e certamente avaliada negativamente, mas só foi surpresa a actuação do árbitro lisboeta com muitos erros, sempre em prejuízo da equipa eborense e alguns deles com explicação difícil de encontrar. Terá sido o "pré-game" a influenciar a sua má actuação?
O jovem árbitro tem qualidade e foi a primeira vez que o vimos ajuizar tão negativamente. As duas faltas averbadas de forma estranha, nos primeiros minutos da partida a Inácio Fernandes e algumas decisões que surgiam cirurgicamente quando os visitados ganhavam ascendente, estragaram um jogo que tinha tudo para ser mais bonito. Se na 1ª falta, juízo errado, ainda se lhe dá a dúvida, na 2ª o atleta nem está envolvido na jogada., pois esta havia sido cometida por Micael Duarte que com óbvio fair play assumiu logo o erro e só ele o adversário estavam no lance. Outra dos lances que deixam dúvida da isenção surge na bola final da 1ª parte com nova confusão, pois o atleta do Técnico que supostamente sofreu uma falta no último segundo tinha pisado a linha lateral quando tentou ultrapassar o adversário em drible. Mais 2 pontos para a equipa lisboeta.
O jovem árbitro tem qualidade e foi a primeira vez que o vimos ajuizar tão negativamente. As duas faltas averbadas de forma estranha, nos primeiros minutos da partida a Inácio Fernandes e algumas decisões que surgiam cirurgicamente quando os visitados ganhavam ascendente, estragaram um jogo que tinha tudo para ser mais bonito. Se na 1ª falta, juízo errado, ainda se lhe dá a dúvida, na 2ª o atleta nem está envolvido na jogada., pois esta havia sido cometida por Micael Duarte que com óbvio fair play assumiu logo o erro e só ele o adversário estavam no lance. Outra dos lances que deixam dúvida da isenção surge na bola final da 1ª parte com nova confusão, pois o atleta do Técnico que supostamente sofreu uma falta no último segundo tinha pisado a linha lateral quando tentou ultrapassar o adversário em drible. Mais 2 pontos para a equipa lisboeta.
Quanto ao árbitro alentejano nada surpreende, pois até realizou a sua melhor performance do ano a arbitrar a André de Resende. A sua actuação foi um pouco melhor do outras sempre que tem arbitrado a equipa de Évora, estando bem viva a forma despudorada como o havia feito no último jogo em que esteve presente (Reguengos), onde a falta de isenção foi despudorada!
Não ter marcado nenhuma falta técnica e/ou expulso alguém do jogo já é uma enorme evolução, pois detém o record de as apitar mais sozinho que todos os árbitros juntos no campeonato inteiro. Consigo, Inácio Fernandes nunca joga mais de vinte minutos durante um campeonato inteiro e isso voltou a acontecer. Portanto...tudo normal e já esperado