
Todos nós estamos tristes por não ter conseguido mas sabendo que tudo fizemos para deixar o clube e a cidade orgulhosos da André de Resende.
Vejamos a crónica dos jogos:
Jogo 1 I.S.Técnico 70 x André de Resende 55
Jogo decidido nos detalhes e...nos últimos 3 minutos

No final do 3º período: 48-43...a 3 minutos do final o Técnico vencia por 7 pontos!
Uma substituição mal feita na André de Resende destabiliza o processo defensivo e os visitados fazem um parcial de 8-0. A diferença nunca foi deste valor, nem o jogo decorreu assim. Grande mérito para os estudantes do Técnico.
Jogaram - 5 inicial: Godinho 6, Inácio 8, Nuno 1, Diogo 23 e Gonçalo 5
Banco: Mika 2,Carlos 2, Marco, Duarte 9 e Ricardo 2
Nota final para a arbitragem para referir que durante esta época a André de Resende encontrou como é normal exibições de muita qualidade e apenas em 2 ou 3 jogos estas foram de nível fraco. Neste jogo encontrámos uma das melhores da época. Sóbrios, sempre em atitudes proactivas com todos os elementos do jogo. Como estavam a ser observados pela FPB devem ter merecido nota máxima.
Jogo 2 André de Resende 58 x I.S.Técnico 70
Tarefa dificultada contra um adversário de muito valor!
A André de Resende tem habituado a cidade à presença das grandes decisões. Este era um desses jogos e o público respondeu. A beleza das bancadas dá outro colorido ao jogo. A preparação deste com música, apresentação das equipas criou uma atmosfera própria para uma final.

No 3º período o equilíbrio manteve-se, o público que se manifestava com frequência contra as decisões arbitrais, viu finalmente equidade nas suas decisões e dois triplos consecutivos de Carlos Silva e Imaginário deram alento aos da casa. Recuperar 15 pontos tornava-se cada vez mais improvável e o desespero começava a instalar-se na André de Resende. Não admirou pois que o Técnico com mais tranquilidade e um base - P. Cruz - com enorme qualidade soube gerir todas estas vertentes, vencendo com justiça e muito mérito.
A André de Resende lutou e deu o máximo para atingir o sucesso, mas Duarte, João Godinho e Nuno Costa estavam a jogar lesionados, fazendo um grande esforço. Micael é um "profissional" e todos os que o conhecem sabem que mesmo que não tenha sucesso nas suas acções, ele empenhou-se ao máximo. Inácio foi um lutador como habitual. Gonçalo Santos foi a revelação dos jogos do play off, estando acima do que vinha fazendo na fase regular. Ricardo Carvalho procurou ser útil à sua equipa e isso tem mérito. Marco e Carlos Silva ajudaram o colectivo.

Jogaram - 5 inicial: Duarte 5, Inácio 2, Nuno 4, Diogo 27 e Mika 4
Banco: Godinho 6, Carlos 3, Marco, Gonçalo 3, e Ricardo 4.

Palavra final para a arbitragem deste jogo. A dupla estava a ser avaliada por um observador da FPB e teve o único mérito de não interferir no vencedor, o que já é positivo. Contudo quando um clube faz um enorme esforço para atrair público e este sai do jogo com a sensação (errada como é óbvio) que os árbitros prejudicaram deliberadamente uma das equipas, o basquetebol sai prejudicado.

Palavra final para a arbitragem deste jogo. A dupla estava a ser avaliada por um observador da FPB e teve o único mérito de não interferir no vencedor, o que já é positivo. Contudo quando um clube faz um enorme esforço para atrair público e este sai do jogo com a sensação (errada como é óbvio) que os árbitros prejudicaram deliberadamente uma das equipas, o basquetebol sai prejudicado.

O jovem árbitro tem qualidade e foi a primeira vez que o vimos ajuizar tão negativamente. As duas faltas averbadas de forma estranha, nos primeiros minutos da partida a Inácio Fernandes e algumas decisões que surgiam cirurgicamente quando os visitados ganhavam ascendente, estragaram um jogo que tinha tudo para ser mais bonito. Se na 1ª falta, juízo errado, ainda se lhe dá a dúvida, na 2ª o atleta nem está envolvido na jogada., pois esta havia sido cometida por Micael Duarte que com óbvio fair play assumiu logo o erro e só ele o adversário estavam no lance. Outra dos lances que deixam dúvida da isenção surge na bola final da 1ª parte com nova confusão, pois o atleta do Técnico que supostamente sofreu uma falta no último segundo tinha pisado a linha lateral quando tentou ultrapassar o adversário em drible. Mais 2 pontos para a equipa lisboeta.
Quanto ao árbitro alentejano nada surpreende, pois até realizou a sua melhor performance do ano a arbitrar a André de Resende. A sua actuação foi um pouco melhor do outras sempre que tem arbitrado a equipa de Évora, estando bem viva a forma despudorada como o havia feito no último jogo em que esteve presente (Reguengos), onde a falta de isenção foi despudorada!
Não ter marcado nenhuma falta técnica e/ou expulso alguém do jogo já é uma enorme evolução, pois detém o record de as apitar mais sozinho que todos os árbitros juntos no campeonato inteiro. Consigo, Inácio Fernandes nunca joga mais de vinte minutos durante um campeonato inteiro e isso voltou a acontecer. Portanto...tudo normal e já esperado