
Como já é do conhecimento geral, o basquetebol do Alentejo estará presente entre 28 de Março e 1 de Abril em Albufeira na festa nacional. Desde que este modelo de concentração dos melhores praticantes de sub14 e sub 16 masculinos em convívio, este momento passou a ser mágico para todos os presentes e estes passam essa magia para os mais novos. É a oportunidade de jogar com os melhores do escalão, conviver com alguns que daqui a alguns anos serão as nossas vedetas, é o convívio e o prazer do jogo. Não ser escolhido é uma tristeza e quando tal se considera injusto fica uma marca para muitos anos. Muitos foram os jovens do nosso clube que tiveram esse amargo travo e dos muitos exemplos João Bernardo sentiu isso durante 3 anos. O mesmo aconteceu a Filipe Orvalho, que irá finalmente ter essa felicidade, mas será a última, pois no próximo ano será sub18. Mas um jovem que actualmente joga pelo escalão de sub 18, sendo do escalão inferior, nunca teve a sorte de participar sequer num treino das selecções regionais:
Pedro Banha. A sua tristeza por essa facto é imensa, mas nada há a fazer senão demonstrar que tem valor.
Mais triste é o que aconteceu a Leonor Cordeiro: sonhou acompanhar a irmã, que pela 2ª vez estará presente. Quando os amigos souberam, deram-lhe os parabéns, a família programou tudo para acompanhar, como sempre faz. Qual não foi o espanto vimos o seu nome fora da lista final, surgindo atletas de clubes que irão fazer o primeiro jogo da época (e da vida?) na selecção do Alentejo.

É verdade que a Leonor não faz a diferença como jogadora de basket, como Sara Zambujo também não e igualmente preterida, mas é triste ver que uma jovem que faz da educação, respeito e correcção com todos, ser vitima de tremenda injustiça. Faltou a avaliações da escola para estar nos treinos e ser preterida por outras que nem se deram ao incómodo de aparecer. Ser substituída por alguém que nunca jogou, não é a primeira vez que acontece neste pobre Alentejo...mas custa sempre aceitar. Como explicar que um clube que não participou esta época em qualquer escalão do feminino tenha DUAS atletas nas selecções regionais? A André de Resende, que participou no torneio de abertura e no campeonato regional terá apenas Carolina Cordeiro como representante !!!
No masculino 3 atletas que nem sequer estiveram na fase final da sua região, estão entre o lote final dos sub 16, igual número ao do Eléctrico que foi vice campeão regional e encontra-se na taça nacional.
Mas mais surpresas se esperam nas restantes equipas e é bom que todos estejam preparados para elas.
Sofia Barros foi afastada no ano passado da mesma forma, pelo que ela saberá bem o que esta petiz estará a sofrer. Do enorme role contam-se Alexandre Cuco, Carlos Valente que são actualmente dos melhores do seu escalão.
Mas todos desejamos que o Alentejo faça os melhores resultados que estiverem ao alcance. A partir das convocatórias finais, não mais se discutem nomes e todos iremos torcer pela vitória dos nossos amigos.
No sector feminino as perspectivas não são as melhores, pois apesar de passarmos a contar com as briosas jovens de Ponte Sôr, o que aconteceu esta época ao sector feminino no Alentejo, com um quadro competitivo de 4 jogos para as sub 14 e sub 19 e apenas 2 para as sub16 foi quase um crime! Como foi possível tal acontecer?
No masculino a competição foi mais interessante e nos sub 14 a experiência adquirida pelos atletas de Reguengos e Salesianos certamente permitirá sonhar com os melhores resultados. Nos sub 16 os atletas da André de Resende, que comandam invictos a taça nacional da zona sul, reforçados com alguns atletas de Ponte de Sôr, permitem pensar que serão a equipa a obter melhores resultados.
Alguns treinadores das selecções têm enorme experiência destes torneios o que é uma vantagem, apesar de nalguns casos, cometendo os mesmos erros técnico-tácticos, denotando pouca evolução com os conhecimentos destas experiências.
Nos sub 14 femininos foram escolhidos:João Ponte e Sousa (minibasquete ) e Vasco Rocha (sub 20) Salesianos.
Nos sub 16 femininos: Nuno Manano (sub 14 Ponte Sôr)).
Nos Sub 14 masculinos: Jorge Malarranha (seniores Salesianos) e Luís Caeiro (At. Reguengos).
Nos sub 16 masculinos Marco Galego (sub 14 Elvense) e Rui Fonseca (sub 14 Estremoz).
Finalmente estranha-se que num dos clubes do Alentejo apenas um treinador (e eventualmente o funcionário do pavilhão) não tenha sido escolhido para colaborar nas selecções. Por acaso aquele que melhores resultados desportivos obteve esta época!
Nota final: Será verdade que a candidatura de Sérgio Rosmaninho, que pretendeu auxiliar em Campomaior como árbitro, onde a sua namorada é docente, foi recusada pelo presidente do Conselho de Arbitragem? O que dirá a Direcção da ABA sobre o assunto? O que dirá o clube raiano, que vê assim alguém que pretendia ajudar, ser rejeitado por outro que nada de bom trouxe ao basket da região.