25/02/2013

Como é simples criar bom ambiente no basquetebol

Leiam este contributo simples, mas BRILHANTE !

 Recebemos esta carta de um pai que, durante anos tem visitado inúmeros pavilhões, pois está sempre  pronto a ajudar no transporte dos atletas do GDRAR. Alguém que para além de formação académica, tem uma formação humana que o distingue e que nos faz sentir um previlégio de o ter como amigo.

   
   "Apesar das condições do pavilhão da Escola Secundária da Bemposta, que serve de casa ao Portimonense serem bastante agradáveis, todos os intervenientes admitiram aquilo que alguns (felizmente poucos) consideram uma "autêntica invasão de campo". É só atentar para a foto onde dezenas de pessoas permaneceram junto às linhas de jogo do passado domingo, ajudando a "criar ambiente", dando cor e envolvimento aos dois jogos do nacional de Sub 14 (masc e fem).

Viva o Basquetebol e que ganhe o melhor! Isto é Basquetebol com B grande."


PS - E nunca mais me obriguem a "ir lá para cima" quando não me apetecer!!!!!

10 comentários:

Anónimo disse...

Quem nunca jogou basket não entende o que sente uma criança, quando sente o público perto de si a incentivar. Se fosse no futebol, o mais seguro era colocar os vândalos fora do recinto. No basket só nós atletas e os pais que nos acompanham é que entendem isto. Quanto aos árbitros, será dificil entenderem, pois a maior parte nunca saiu do Alentejo ou mesmo teve pavilhões cheios com o público a aplaudir ou apupar!
Para eles é mais confortável ter o público longe...!

Anónimo disse...

Pois é caro anónimo das 21h35m.
Com o publico da Andre de Resende é impossivel ver a cena que se vê na foto. É uma questão de segurança para TODOS. No nosso pavilhao a linha de jogo fica bem mais perto. E quanto ao desabafo "E nao me mandem la para cima mais vez nenhuma" ... ai nao que nao vais... Eu sempre fiquei la em cima e nao percebi qual é o mal. É regra e acabou-se. O unico arbitro que deixava o pessoal ficar la em baixo ja nao apita e esse sim tava a agir mal

Anónimo disse...

Se calhar os arbritos do alentejo ja foram a mais pavilhoes do que este senhor alguma vez irá na sua vida.

Anónimo disse...

Nos comentários anteriores nota-se que alguns árbitros se unem na habitual conversa trivial. Algum dos anteriores comentários refere qual a regra que o Portimonense, o Montijo, o GDESSA, o Barreirense...enfim, todos estes infringem? Não. Não referem porque não conhecem. Mas podiam responder com elevação, mas também não. Preferem a ofensa. Leiam a regra que julgam lhes dar razão e não tenham receio de confrontar as suas ideias. Não ofendam, pois afinal são juízes. Mas quando só o juíz pensa que tem razão, então não deve ter nenhuma. Quando um árbitro vê uma infracção que julga ter sido o único no pavilhão...sai erro com certeza.
Continuação de boas discussões neste espaço e boa sorte para os clubes e árbitros do Alentejo!

Anónimo disse...

Cito:"Quando um árbitro vê uma infracção que julga ter sido o único no pavilhão...sai erro com certeza." Pois é. Até pode ser como a mão do Maradona, que lhe fez marcar um golo vitorioso. Mas, de facto, dentro do campo, seja no andebol, basquetebol, futebol ou outro, o árbitro determina absolutamente a aplicação da regra. Quem não aceita a decisão arbitral erra com certeza. É ao árbitro que cabe validar os acontecimentos, ainda que possa ser o único no pavilhão a acreditar na sua decisão...
João Ponte e Sousa

Anónimo disse...

Por acaso vi o vosso blogue, parabens pelo mesmo.

Nao sendo arbitro, limito-me a transcrever o que está no Livro das Regras Oficiais de Jogo, publicado pela FIBA (disponivel no site da FPB) e para ser cumprido escrupulosamente em qualquer ponto do planeta:

"O campo de jogo deve ser delimitado por linhas limite, que consistem em linhas finais e laterais. Estas linhas não fazem parte do campo de jogo.
Qualquer obstáculo, incluindo as pessoas sentadas no banco de equipa, deve estar situado
a pelo menos dois (2) metros do campo de jogo."

Se os arbitros alentejanos fazem cumprir as Regras Oficiais de Jogo só podem estar de parabens!
Aqui como em muitos locais haverá quem queira usar o nacional porreirismos para mandar regras e regulamentos ás malvas quando bem lhes convem...

Saudaçoes Desportivas,

BLC

Anónimo disse...

O comentário anterior revela o nível cultural de uma discussão interessante e inteligente. Como diz, carregado de razão, "SE QUALQUER OBSTÁCULO ESTÁ A MENOS DE 2 METROS..." e os árbitros o fazem cumprir, estão a contribuir para o melhor do desporto. Se o clube , ostensivamente coloca pessoas a mais de 2 metros da linha com o intuito de tirar alguma vantagem desportiva, apesar de estar a cumprir as regras, está a dar um péssimo exemplo dos valores a transmitir no desporto. mas se o clube promove uma aproximação entre os pais dos atletas, que assim os faz sentir especiais, e os coloca num lugar onde possam conversar e conviver com conforto num local especial e têm sucesso com a iniciativa...então pode ser que seja uma forma inteligente de promover o basquetebol e trazer cada vez mais gente ao Basquetebol. Julgo que tem sido isso o que aconteceu na André de Resende. Os árbitros mais experientes têm sabido lidar com isto. Os mais inseguros e/ou inexperientes têm tido mais dificuldades. Mas o clube tem crescido imenso nos últimos anos, não fazendo tudo bem, é certo, mas tem sido mais dificil mudar mentalidades do que meter a bola no cesto. Ainda assim a amizade entre atletas pais e árbitros/oficiais de mesa tem-se mantido e em muitos casos cimentado, com enorme respeito mútuo!
Luís Francisco

Anónimo disse...

A inveja realmente é um sentimento muito feio. Vir para o Blog de um clube que é uma grande familia, escrever sobre regras que devem ser cumpridas é realmente inveja. É engraçado ver o interesse que o blog da André de Resende tem no seio dos seus adversários, principalmente no seio dos responsáveis dos Salesianos (João Ponte e Sousa). Este interesse resulta certamente do que se passou no passado sábado de carnaval, no pavilhão da André de Resende, onde a senhora, que diz árbitro de basket, se lembrou de uma regra e depois de ter recebido ordens do seu namorado, directamente do banco dos Salesianos, para dar ordem a um pai para sair do pavilhão só porque este lhe tinha dito uma verdade.
A presença desse pai, junto ao recinto de jogo, tinha sido implicitamente autorizado pelo Senhor Árbitro (Coincas) mesmo no início do jogo.
Durante o decorrer do jogo foi-se percebendo porque é que aquela implicação tinha surgido. Cá em baixo ouviu-se perfeitamente o que foi dito pelo árbitro de sexo feminino ao jogador (Imaginário) quando ele mais uma vez tinha sofrido uma agressão e que ela nunca tinha marcado. Também se ouviu claramente o incitamento à violência vindo do banco dos Salesianos e os árbitros nada fizeram.
Meus amigos, o Basket no Alentejo sofreu nesta época uma grande mudança ao nível da Associação, até que enfim que os velhos do restelo saíram dos lugares que pensavam ser eternos. No entanto ainda existem por aí alguns resistentes que sonham com o passado.
Quanto aos árbitros, em permitirem ou não, cumprirem ou não a regra, é secundário porque o árbitro que vai para um jogo descontraído e apenas preocupado em fazer cumprir as regras desportivas, de boa educação e respeito, não se preocupa se o público está a dois metros dele ou não.
Quanto ao GDRAndre de Resende, todos os técnicos, atletas, pais e em especial ao Luis Francisco só me resta dizer:
Continuem assim porque a partir do momento em que um jovem entra pela porta do pavilhão da André de Resende, toda a sua família é acolhida pela grande família que é o GDRAndre de Resende.
Para finalizar só quero dizer que no GDRAndre de Resende transmitem-se valores muito importantes de vivencia em sociedade que em termos de importância se sobrepõem a todas a regras desportivas escritas nos manuais.
MIR

Anónimo disse...

A parte do arbitro ter dado autorizaçao para ficar pessoas cá em baixo não é verdade. Pela segurança da filha ,o mesmo ficou cá em baixo sendo lhe pedido para nao fazer mais comentarios sobre o jogo , o que devia ter acontecido desde o inicio.Deixem a Joana em paz ,pois é um dos melhores valores da arbitragem no alentejo .

Anónimo disse...

Sublinho o comentário anterior e uma discussão sobre basket não deve ser personalizada. Se a arbitragem foi menos feliz, já a pessoa Joana Oliveira merece todo o meu respeito. Temos publicado todos os comentários, mas, não publicaremos qualquer comentário que personalize negativamente alguém. As críticas ou elogios devem centrar-se na função. Para a árbitra Joana Oliveira, desejamos bons jogos, para a jovem, toda a sorte do mundo , sabendo que FOI E SERÁ SEMPRE recebida com o respeito de todos nós.
Luís Francisco