Quando os jogadores ensinam uma grande lição...ao treinador!

Sub 20  SIMECQ 72  x André de Resende 71

   Começou a Taça Nacional de sub 20 e a André de Resende esteve perto da glória e de se afirmar como um dos candidatos. A partida começa logo mal, pois a ausência de qualquer árbitro e oficial de mesa numa prova nacional é um facto estranho sendo ainda pior o facto de até ao final, ninguém ter tido uma explicação destes para a sua ausência, bem como para o jogo seguinte de sub 16 femininos.

   Um inicio de grande intensidade física dos lisboetas surpreendeu os eborenses que chegaram a estar a perder por 17 pontos a que nem a rotação de 10 jogadores em 10 minutos resolveu nada- Alexandre Cuco sentou-se no banco aos 2 minutos com 2 faltas. Não podia ter começado pior.
   Paulatinamente a André de Resende começou a controlar os ritmos do jogo e chega ao intervalo com uma desvantagem de 41-34.

   A 2ª parte revelou o melhor de uma equipa constituída por jovens de 16 anos, alternando o comando do marcador com pequenas vantagens.
   A 1,07 minutos do final e com vantagem de 3 pontos, Alexandre Cuco, após uma soberba exibição, é excluído erradamente com 5 faltas. A André de Resende soube gerir os últimos ataques sem lançamento até que num descuido a 6 segundos do fim, um turn-over dá contra ataque, cesto e vantagem de 1 para os lisboetas. Na resposta rápida o árbitro sanciona passos. Desconto de tempo.Resta 1 segundo para jogar e a bola é do Simecq perto do cesto da André de Resende.

   O treinador da André de Resende considera que o jogo está decidido e transmite essa ideia aos atletas. Estes discordam e sendo assim a equipa decide arriscar. A possibilidade era de um para um milhão...

   - Diogo Ganhão de forma muito inteligente rouba a reposição da bola em jogo e sofre falta! Dois lances livres...

- O público, sentindo o jogo perdido, cria um barulho ensurdecedor para aumentar a pressão ao atleta e este não consegue converter nenhum.

   Fica contudo a marca que perdurará na memória de todos: a lição que um jogo nunca está perdido e mesmo um treinador experiente como Luís Francisco pode aprender com jovens, que apesar da adolescência da idade, são já muito experientes na modalidade, com a inteligência que os distingue e que têm feito deles uma equipa de sucesso. Quanto ao "velho" treinador...aprendeu mais uma bonita lição! 

Jogaram: Fadista 12,Carlos 13,Banha 2,Moran 3,Ganhão 11,Cuco 23,Filipe 5,Vaz 2,Marques, Borges e Gonçalo.

  

André de Resende 24 x Farense  74

A Diário do Sul TV iria testemunhar a primeira vitória das nossas pequenitas?

   Ainda não foi desta, mas já treinam para o momento!

Assistant Coach  Manuel Cordeiro com o repórter Joaquim Oliveira

Daqui a uns anos serão estrelas televisivas!

 O resultado do jogo coloca a questão sobre a pertinência da ambição de ganhar das nossas pequenitas. A resposta é simples e prende-se com algumas atletas do Farense que não tinham jogado na primeira volta, bem como à enorme diferença de idade, estatura e peso entre as equipas. 

   A André de Resende continua a mostrar evolução em cada jogo, mas não será nada fácil ganhar qualquer jogo neste torneio. Notam-se contudo pormenores técnico-tácticos de evolução individual que deixam esperanças num futuro mais risonho.

Jogaram: Matilde Robalo, Leonor Pereira 8, Maria Pereira 8 e Rita Trindade que, sendo mais fortes fisicamente, foram-se desgastando na defesa das atletas mais altas do adversário. Rita Trindade foi sem dúvida a atleta que mais aprendeu neste jogo, pois só com a enorme pedagogia dos árbitros se conseguiu manter em campo na primeira parte e soube corrigir muito bem na segunda,

    As pequeninas Leonor Cordeiro 2, Matilde Francisco 2, Tânia Murteira 3 e Margarida Júlio estiveram ao nível do que se esperava, mostrando o bom trabalho feito no minibasquete.

Nota de humor foi a solução encontrada pelo coach Manuel Cordeiro para a "utilização de equipamento alternativo...

camisolas viradas do avesso

 e que mereceu a seguinte reação do público: