A equipa de cadetes masculinos começou a época como a mais fraca do seu escalão. Para surpresa geral foi conquistando vitórias e mais do que isso equilibrando os jogos em casa com equipas bem mais fortes. A inconstância deixava algumas expectativas para verificar o comportamento na fase final. A lesão de Daniel Abreu durante a semana e a ausência de Bruno Canelas dificultava a tarefa,mas...
A melhor das expectativas confirmou-se logo no primeiro jogo com o Despertar. Com um início equilibrado, eis que surge a primeira contrariedade, com a saída do Diogo Francisco com uma das botas estragadas. Num minuto o marcador passou de 2-2 para 2-18.Uma recuperação sensacional igualou o marcador. O equilibrio foi-se mantendo com a nossa equipa a perder por 4-6 pontos. O 3º período alargou o fosso para 18 e os treinadores decidiram retirar o tridente Diogo-Pedro Tiago. A esperança para os dias seguintes era enorme...
Os Salesianos desde cedo perceberam que iriam averbar a 3ª derrota da época com o GDRAR, pois a equipa sensação comandou o marcador desde o início, mesmo com o Tiago Rosado a jogar com gripe. Tudo ficava em aberto para o 3º dia,pois o Bacêlo já estava eliminado e o Despertar apurado. Estavamos a uma vitória ...e meia, quando tudo ruíu. Surge a grave lesão no joelho do Diogo e a equipa já só tinha dois elementos de idade cadete ,pois os restantes eram iniciados. Todos foram brilhantes e assustaram o que viria a ser 2º classificado. A 2 minutos do fim os cadetes dos Salesianos batiam os nossos iniciados por dez pontitos.
O terceiro jogo já não tinha história, mas Pedro Aniceto ainda teve oportunidade de mostrar como se tornou um excelente jogador e carregou enquanto pode os iniciados ao colo.
Todos os nossos cadetes acreditaram que podiam ter sido apurados para o nacional. A história deu-lhes razão, pois foram quem mais evoluíu ao longo do ano. Foram a equipa que mais opções tácticas apresentaram, quer a defender, quer a atacar e as zonas mistas baralharam os adversários. O azar foi de facto enorme,pois não é normal uma equipa perder 4 dos seus melhores jogadores numa fase final... e a história sería outra.
Deixaram-nos orgulhosos e esperançados no futuro!
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