25/02/2020

E vão 7 vitórias para as mulheres !!!

2ª divisão feminina   Beja 33 André de Resende 103
 A duas jornadas do final, agora só se ganharem às lideres

2ª div.maculina  Nacional Natação 69   André de Resende  64
segunda época seguida a ficar à porta da fase de subida
Num jogo equilibrado, mas com pouco brilho, André de Resende perde nos minutos finais. 
sub 19   André de Resende 32  Algés 64
lisboetas são lideres do campeonato

20/02/2020

Séniores femininos confirmam ser a surpresa do campeonato

André de Resende 58  A.C.D. Ferragudo  48
Terceira vitória consecutiva!!! Com mais uma vitória serão a equipa feminina alentejana com mais vitórias numa época.
10-13, 16-09, 17-16 e 15-10

Nunes 6, Carol, Catarina 15, Mariana 6, Marta 5 (e decisiva na defesa à melhor atleta adversária), Mika 2 e Sofia 23.
Tem sido brilhante a prestação da André de Resende na 2ª divisão feminina. Ficou claro que esta época a André de Resende iniciava um percurso no basquete senior feminino que seria muito vitorioso. As mulheres assim o anunciavam e cumpriram. Em três semanas derrotaram as fortes equipas de Quarteira, Moscavide e agora Ferragudo. 
  Jogo sempre muito equilibrado e que apenas nos minutos finais se desequilibrou. Marta Baúto defendeu muito bem a melhor atleta adversária e merece elogio especial. As restantes atletas estão absolutamente de parabéns pela excelente campanha.
   Deve ser realçado o facto da equipa ser constituída maioritariamente pelas atletas da formação eborense muito bem orientadas pelas universitárias que são uma enorme mais valia. Catarina Moreira é a líder discreta que sabe decidir quase sempre bem os ritmos do jogo; Carolina Barros é quem aglutina todas as atletas mais novas e é um exemplo de abnegação e empenho em prol do grupo; Ana Nunes é o exemplo que todos e todas as atletas devem seguir. O grupo está sempre primeiro e é capaz de qualquer sacrifício por qualquer colega. Uma desportista na verdadeira aceção da palavra. Sofia Meira é uma atleta de eleição. Profissional no empenho, responsável nas acções e de uma humildade que só os muito competentes têm!


André de Resende 66  Grândola 57
Jogo demasiado feio para merecer crónica

Mano, Ludovino,  Zé Gonçalves, Godinho 2, Ludgero 11, Ricardo Carvalho 10 (todos na 2ª parte)
Mika 2, Rui Pechincha 7, Duarte 17  (12 na 2ª parte), David Russo 15,
Dois atletas do Grândola marcaram 42 de 57 pontos da equipa. 
Podem os números em basket mostrar uma realidade diferente daquela que todos presenciámos? Podem!
André de Resende 17 faltas , Grândola 14...(CATORZE!!!)
Idas à linha de lance livre:   André de Resende 13...Grândola 17

Sub 16 masc. BBES Sesimbra  50  André de Resende 78 
Vitória anima a miudagem e a Escola de Sesimbra viu um grupo de muita qualidade 
Alberta Menéres  76  André de Resende 39 
Imortal 76 André de Resende 42
Taça Nacional está a ser uma extensão da equipa senior preparando o futuro
jogo 1: Maria Silva 8, Matilde 8, Gaby 13, Inês, Carolina , Lisha 8 e Sara 2
jogo 2: Maria Silva 4, Matilde 6, Gaby 23, Inês, Carolina , Lisha  e Sara , Mihaela e Mariana 8.

14/02/2020

Desilusão e tristeza!

Seixal  77 André de Resende  45
Eborenses afastados da fase de subida. Voltaremos a níveis onde já estivemos?

Jogaram 5 inicial: Nuno Costa 15, Duarte 3, Ricardo 4, Carlos Silva  10 e João Godinho 4
José Gonçalves, João Ludovino, Filipe Orvalho 3, David Russo, Rui Pechincha. e Micael 6

   Pelo 2º ano consecutivo a André de Resende fica à beira da fase final de apuramento para a subida à 1ª divisão. Na jornada anterior os eborenses perderam em Évora com o Barreirense por 3 pontos e colocaram-se na posição de jogar uma "final" no Seixal. Quem vencesse passava. O resultado final fala por si e os números individuais não deixam dúvida. Estes não são explicados por alterações tácticas do rival, pois este defendeu o tempo inteiro(e bem) zona press (sempre resolvida por Nuno Costa) e zona no seu meio campo. Debaixo do cesto os eborenses concretizaram apenas 5 cestos de campo, quase tantos quantos os triplos (3).
  À tristeza de perder junta-se a queda à realidade por ter perdido o apuramento com culpa própria e sendo derrotado por quem treina mais do que nós. A superioridade adveio da excelente intensidade que souberam colocar, deixando a nu as debilidades físicas de alguns atletas da André de Resende. O Seixal venceu no confronto dos ressaltos e na quantidade de lançamentos que consegui na área pintada da equipa alentejana. Com paciência e intensidade haveria "sempre" um defensor menos capaz e retirava essa vantagem.
   Porque custou muito esta derrota?
   Porque perdemos contra equipas que treinam mais vezes do que nós.
Mas treinam mais, quanto?
Seixal e Barreirense têm 4 a 7 vezes semanais, os eborenses só podem treinar 3. Mas esta fase do campeonato trouxe a nu o facto de serem bastantes os atletas eborenses terem disputado os últimos jogos e sendo decisivos, treinando muito pouco. João Godinho, Carlos Silva e Rui Pechincha justificam o menor número de treinos, mas nos mais jovens... 
Que importância tem isto para o clube e para a região ?
Não se pode querer jogar de forma competitiva e num nível superior num futuro próximo sem o comprometimento de treinar de forma "profissional"!.
 E haverá na formação atletas que rejuvenesçam o plantel? Dificilmente!
Nem num futuro muito próximo.
   Sendo assim, resta aos atletas que agora praticam, decidir no futuro, se pretendem jogar  por lazer ou competindo ao melhor nível possível.
   Se o querem fazer como diversão e sem grande preocupação competitiva ou se são capazes de alterar as suas prioridades e treinar com mais quantidade.

13/02/2020

Seniores vencem em Moscavide

Moscavide  47 André de Resende  51
Próxima sábado o rival será o Feragudo às 19:45
 Numa semana em que as melhores executantes nem sequer treinaram, por razões profissionais e pessoais, a equipa apresentou um cinco inicial baseado nas jovens sub 19. Estas deram boa resposta e foram mantendo o resultado equilibrado até ao intervalo.. A 2ª parte trouxe uma equipa mais consistente em termos tácticos e com grande coesão nos momentos decisivos. Mihaela Sandu ainda longe da forma ideal, dá mais capacidade junto da tabela.
 Maria Dourado vai cumprindo muito bem para quem joga basket há poucos anos, o mesmo se diz de Carolina Calapez; Matilde Francisco e Mariana Ramos não foram brilhantes como noutros jogos mas a base podia e deveria ter jogado mais tempo na 2ª parte; Ana Filipa cumpriu e soube ser ponderada nos minutos decisivos. Destacaram-se Catarina e Sofia, sendo verdadeiras profissionais na forma como abordam a competição.

Bebés atropeladas por um Portimão!!!

As nossas bebés defrontaram o Portimonense para definir quem seguiria para o campeonato nacional. Para se ter uma ideia do valor da equipa algarvia, esta venceu os nossos sub 14 há 2 anos no torneio do F. C. Porto. São várias as jovens algarvias que farão parte da selecção nacional. 
Na André de Resende, as pequenitas começaram a jogar há 2 meses...Excepção para Matilde Andrezo, Rita Pechincha, Sofia Candeias e Inês pechincha.

10/02/2020

O sonho do apuramento

GDRAR 55 – GALITOS FC 45.
RESULTADO HISTÓRICO
Jogar no Campeonato Nacional é sempre motivador para os miúdos desta região.
Sem história, nos últimos 7 campeonatos nacionais, e sobretudo nesta versão com etapas de qualificação, de qualquer equipa sub14 alentejana sequer vencer um jogo, estes miúdos fizeram história.
 Um bom jogo de basquetebol de formação Sub14 Masculino. Disputado, competitivo, dinâmico, com altos e baixos para ambas as equipas. Da nossa parte, precisámos de corrigir fundamentos táticos menos conseguidos na primeira parte, mas no final uma vitória justa. 
Uma arbitragem, sem falhas técnicas e com critérios uniformes que permitiram um jogo “saudável” sem beneficiar qualquer equipa.
É preciso, dar ainda mais relevo ao desempenho desta equipa, que tem jogado sempre condicionada a dois e por vezes três atletas sub12, dois deles com apenas 10 anos e nem 1 ano de basquete. De todos os jogadores...uma postura irrepreensível.
Aos fantásticos atletas deste jogo: Afonso Pereira; Dinis Ferreira; Gonçalo Madeira, Guilherme Miguéns, Gustavo Antunes, Joaquim Barroso, Tomás Soares; Tiago António e aos grandes minis Guilherme Veiga e Tiago Barroso.
Obrigado aos pais e familiares que motivam e suportam a equipa sempre com energia e elevação.
Um resultado surpreendente, sim, apenas só para quem não conhecia a equipa. Teria sido dispensável as “ameaças” veladas de apoiantes e jogadores da equipa adversária aos nossos apoiantes e jogadores que direta ou casualmente ouviram de passagem, para o que se passaria no dia seguinte…

UM JOGO DECEPCIONANTE. 
GALITOS FC 66 – GDRAR 43

Confesso, que apesar das condicionantes da nossa equipa, a qualidade técnica dos restantes fariam a diferença, como acontece em qualquer equipa, por isso não esperávamos sequer perder o jogo. Contudo, entraríamos sempre com a humildade e confiança de que é necessário sempre demonstrar em campo.
Perdemos por culpa própria. Não conseguimos responder, física e mentalmente às condicionantes do jogo.Não arranjamos desculpas para as derrotas. Nem táticas como as  “zonas”, nem técnicas. Apenas poderíamos ter sido melhores.
Mas outras condicionantes do jogo foram tremendas para estes miúdos e para toda a “comitiva”.
Contudo, no papel de formador/treinador/monitor/professor até pai, uma derrota qualquer que seja, e neste caso envolvendo uma atividade desportiva, no meio da revolta, frustração, tristeza deveria ser sempre um momento de aprendizagem. A qual se retiraria do próprio jogo, mas não foi possível. Deveria ser um grande momento de aprendizagem, não foi. Foi dececionante como tudo decorreu. Porquê? Porque, pela forma como decorreu o jogo, gerido pelos graúdos, não consegui dizer a estes miúdos alentejanos, para a próxima vai correr melhor. Não acredito. Foi pena.
Aos resistentes atletas deste jogo: Afonso Pereira; Gonçalo Madeira, Guilherme Miguéns, Gustavo Antunes, Joaquim Barroso, Tomás Soares; Tiago António e aos grandes minis Guilherme Veiga, Ludwig Langa e Tiago Barroso.
Aos pais que se comoveram com a nossa equipa, prestaram auxílio médico precioso e de enfermagem. Um obrigado profundo aos familiares que acompanharam os miúdos no sonho de chegar mais longe desportivamente…

SONHAR NÃO É PARA TODOS 
É preciso criar alguma distância dos acontecimentos que se passaram este domingo, na disputa pela qualificação dos sub14M para os poder relatar com mais frieza e clarividência. Não quer dizer, que tenha razão. Faço por isso, uma declaração de interesse, de que se trata de uma opinião pessoal, individual, e que não implica o clube GDRAR, nem os atletas, nem sequer os pais do Clube.
Contudo, seja reflexão ou desabafo a pergunta que se impõe é: vale a pena?
Quando na semana anterior perdemos a final regional para o BBC, que venceu bem ficámos obviamente tristes. Mas aprendemos imenso. Podíamos ter ganho o jogo, mas como J. Wooden defendia, não foi preciso.  A entrega ao jogo foi total e de todos, a ponto que um dos atletas saiu nos últimos segundos com uma câimbra. Deram todos o máximo, e sem incidentes.
Quando o jogo 1 deste sábado  terminou com a nossa vitória,ouviram-se frases adversárias do tipo: que arbitragem péssima; vocês (GDRAR) nunca deviam ter passado; amanhã nem sabem os que vos espera…
A frustração na derrota é normal. No entanto, algumas intervenções denotam, uma incredulidade de uma derrota no “Alentejo”. Seria possível? Em jeito de humilhação, surpresa, ou apanhados no excesso de confiança, arrogância… um pouco de tudo, talvez mal gerido.
 O jogo 2 não começa bem para nós, culpa nossa. Mas começa-se a perceber a falta de critérios uniformes nas faltas marcadas por parte da arbitragem. As regras do basquete são iguais, devem ser iguais. Para mim não faz sentido o que também já ouvi, ali deixam jogar, mais físico, aqui é mais assim, bla bla bla. Balelas. Um jogador com bola é tocado pelo defesa condicionando-lhe o movimento, é falta! Um jogador ganha o ressalto e protege a bola, mas a agressividade da defesa dá-lhe dois estalos no braço e arranca-lha a bola da mão, é falta! Não adiantam estas discussões.
O problema não é este. É que deixar jogar desta forma, a agressividade pode crescer  ao limiar da violência. E isso é perigoso e condicionador do jogo. Os atletas, neste caso do Galitos, não têm culpa, parece ser todo um sistema que se percebe, de permissão e que num encontro deste nível etário impacta.
Mas ainda assim, o jogo foi violento? Não.
Mas não é preciso, bastam episódios. No segundo período, um atleta da GRDRAR sai a sangrar do nariz após cotovelada, “sem falta” e está a ter acompanhamento médico no balneário.  No mesmo momento, outro atleta, cai batendo violentamente com a cabeça no chão. Fica por momentos inanimado e uns minutos sem responder. Todo o pavilhão ficou suspenso. A médica da nossa equipa é chamada de urgência ao campo para observar o atleta e após uns 8 minutos é retirado em braços na horizontal.
Do nosso lado, todos os pais ficaram chocados e eu em suspenso. E percebe-se que tudo vai ser diferente. Pensei inclusive, em sair do campo e não continuar. A motivação cai a pique literalmente.
É nestas alturas, que devemos colocar o foco no que é realmente importante. Por momentos, pensámos que o atleta poderia ficar com uma lesão irreparável. Nem queríamos pensar nisso. Outros valores se levantaram, i.é, não vale tudo. Os jogadores pensavam mais no colega que no jogo.
Por isso, este episódio marca a história do jogo. Há um jogo a decorrer até meio do 2º período e depois o resto do jogo. As equipas de socorro e mesmo os dirigentes do Galitos foram muito prestáveis nesta fase. Mas não será preciso muito mais para que o Gatitos vençam folgadamente, os dados ficaram lançados neste momento.
O árbitro, entretanto, esclarece-me que o atleta caiu sozinho. Ora pois, cai na horizontal sozinho. Nada a dizer.
O que tenho de retirar é esta permissividade que chega a retirar dois atletas relevantes de campo lesionados em formação sub14 M! Um acaso, talvez, mas mesmo a calhar.
Dirão os adversários, isso pode acontecer. Pois, acontece, mas o que se sentiu que foi  permitido e escalado. Não nos pareceu até essa altura um jogo uniforme, claramente dual e com falhas técnicas de arbitragem que não me lembro de ter visto.
Exemplos. Um jogador do Galitos está na linha de lance livre e lança a bola. O meu jogador atrás da linha de 3 pontos, sai ao bloqueio, o lance livre é falhado e o arbitro repreende “alto” ao meu atleta que só pode sair quando a bola toca no aro!!
Um jogador do Galitos irá repetir duas vezes este lance até marcar, porque o meu jogador entrará para o bloqueio duas vezes pq. não percebe a regra que ninguém lhe ensinou e não existe.
Um jogador do Galitos, simula que lança no lance livre, os meus jogadores entram ao ressalto e o arbitro, fala aos meus jogadores que não podem entrar ao ressalto e manda repetir o lançamento. Que converte.  Quando na verdade, a bola é para o adversário.
Um jogador do Galitos faz dribles, apercebe-se e pára. E depois prossegue.  Jogadores reclamam e eu levanto os braços. O árbitro explica-me que se trata de um drible “não intencional” (não me recordo do termo técnico utilizado), nunca tinha ouvido!  Direi eu, se um jogador não intencionalmente escorrega, às vezes por causa do piso, é marcado passos.  Afinal, que é isto?
Quando ao intervalo, o atleta que caiu ainda a recuperar chorava porque queria ajudar a equipa, os colegas percebiam que não poderiam ganhar hoje. As condicionantes do jogo foram muito altas. Houve um misto de emoções muito elevado. Fazer recentrar os atletas no jogo, com o que tinha acontecido mais os critérios dos arbitro foi tarefa impossível. Até poderiam ter vencido, e pela margem necessária, mas não havia necessidade.
Sem alimentar qualquer polémica, o desporto continuará. A força das Associações prevalecerá, nem que seja capturando árbitros nesse sistema. São eles que muitas vezes em formação especialmente, ditam as dinâmicas dos jogos.
Posso dizer que este é o meu segundo ano à frente de equipas de formação. E como estagiário de grau I de uma equipa no Alentejo, sabemos o que é perder. E sabemos perder. Perdemos muitas vezes no campo em competições nacionais, mas perdemos mais sem espaços suficientes ou condições para treinar; quando não há treinadores de basquetebol modernos e conhecedores do jogo espalhados pelas cidades alentejanas com motivação para ensinar;  quando por tudo isto não se conseguem atrair atletas para a modalidade, e o nosso maior sonho é conseguir anualmente fechar equipas de formação com 10 atletas. Ter 4 equipas sub14M, em que três apenas se fecham com subidas de escalão sub12, num campeonato com dois distritos é o rosto da nossa competitividade. E talvez seja de repensar.
Mas, porque é que não se aprendeu com a derrota?
Porque quando terminou os jogadores questionavam-se, se eventualmente para o ano se mantiverem juntos, e um crescimento desportivo possível no Alentejo que lhes permita ganhar o campeonato regional, acederem a uma eliminatória de qualificação no Campeonato Nacional e se por acaso, um grande acaso de variáveis de esforço, talento e sorte,  ganharem um 1º jogo contra uma equipa de uma associação forte, consideram que passam? Não. Ninguém acredita que alguma vez passará.
Talvez por isso tudo, eu já esteja a repensar a continuidade deste projeto pessoalmente.
Sei, no entanto, que os jovens movidos pelo sonho, e se animarão outra vez, pois de oura forma desistem, e é possível.
Por isto, da forma como decorreu, tratou-se de um jogo cujas circunstâncias até se pode confinar a esse jogo, mas a meu ver plasmou-se a arrogância e poder de associações. Uns corroborão com histórias parecidas/conhecidas, outros contestarão. A perceção é a que é. E verdade também.
Não queremos nunca ser levados ao colo, queremos talvez como por exemplo, a AB Guarda, AB. Viseu ou outras associações em regiões desfavorecidas ter o direito a sonhar. E ser acarinhadas por quem tem responsabilidades neste desporto e tem esse poder.
Uma equipa destas associações, mesmo se pontualmente chegar um pouco mais longe dá esperança, aos próprios, ao trabalho que é feito no Clube, à Associação e no limite à modalidade. Diz-nos cá dentro o seguinte, mesmo se praticares o basquetebol em território desfavorecido, com 8 jogadores por escalão, sem um miúdo alto, com 4 equipas e por vezes pouco competitivas, sem treinares em campo inteiro, em cidade sem um pavilhão municipal, podes chegar longe. Trabalha mais que os outros, melhor que os outros, até onde conseguires…haverá limites!
Por isso, perdeu-se a oportunidade, e não deu para aprender no aspeto competitivo. Teremos de pedir desculpa porque quando o jogo terminou não conseguimos ficar para o nosso grito, aplaudir os vencedores, aplaudir os pais, retiramo-nos do campo e já sem outras ilusões.
Ficámos, sim com amizade reforçada, atestadas nos abraços que os jogadores deram ao colega e entre si, e aprendeu-se sim, que há coisas bem mais importantes que a vitória.
Texto de Nuno Antunes

06/02/2020

Mais uma vitória das mulheres

 2ª Divisão feminina  André Resende 61  x Tubarões  38 

Seniores femininos obtêm vitória espectacular sobre os Tubarões de Quarteira. Sem Catarina Moreira, as restantes atletas deram um passo em frente e defendendo muito bem, com rigor táctico e atacando com muito discernimento, souberam explorar os poucos pontos fracos da equipa algarvia. É justo reconhecer que os Tubarões têm um plantel com muita qualidade e foi necessária grande superação para as eborenses obterem esta saborosa vitória.
 Marta Baúto 13, Ana Filipa 12, Matilde 8, Mariana 4 lideradas pela insuperável Sofia Meira!!!

Miúdos vice campeões têm talento....agora venha o Galitos

Num excelente jogo a André de Resende não conseguiu levar de vencida o Beja. Os rivais sul alentejanos estão de parabéns pela vitória e pela organização da final 4. 
   Os jovens eborenses chegaram a estar a perder no início da 2ª parte por 21 pontos, mas entraram nos últimos 2 minutos do jogo a perder por 2. Uma recuperação que resultou do que já se sabia: estes jovens têm enorme potencial e realizaram (talvez) os seus melhores momentos desta época. 
   Alguns destes atletas disputaram a sua 3ª final consecutiva em sub 14, pois em 2017 haviam perdido com o Atlético de Reguengos por 4 pontos, quando ainda tinham idade de sub12. Grande destaque para o apoio que os pais dos nossos atletas prestaram nos dois dias de competição.