13/02/2019

Arbitragens de Excelência...as nossas equipas um patamar abaixo !

Desafiados por André Jesus, árbitro do jogo de seniores e ex atleta da André de Resende, começamos as crónicas da semana com o justíssimo elogio aos árbitros de todos os jogos do clube. Porque é justo assim faremos. E faremos mais ainda. Admitindo que os resultados das nossas equipas estiveram abaixo da qualidade de arbitragens que encontrámos nestas fases de campeonatos nacionais, procuraremos encontrar soluções para também nós melhorarmos.
A André de Resende tem na sua equipa sénior 4 ou 5 atletas que teriam lugar nas melhores equipas da competição. 
   Nas equipas de sub 14/16 já se podem ver jovens com potencial para daqui a uns anos integrarem equipas seniores, quer no sector masculino, quer no feminino. 
   Alguns poderiam mesmo jogar num patamar acima. 
   Sendo assim, porque não estão as equipas noutro patamar?
- Porque o clube não tem espaços para que as suas equipas treinem as mesmas horas que noutros clubes.
- Porque a André de Resende não tem capacidade financeira para contratar treinadores de qualidade para todas as suas equipas.
- Porque muitos atletas não tiveram a educação desportiva de treinar 4-5 vezes por semana e chegam aos seniores acreditando que treinando duas vezes(e algumas vezes apenas uma) será suficiente para discutir com os rivais.
- A qualidade do treino nem sempre é a melhor, pois o cansaço dos poucos treinadores vai-se acumulando ao longo da semana, após horas de trabalho nas suas profissões.

Montijo  72  André de Resende 42
Alexandre Oliveira - André Jesus fizeram uma arbitragem de grande qualidade
Só os atletas com maior capacidade física conseguiram jogar com qualidade. Nos primeiros oito minutos o jogo foi equilibrado em que o Montijo demonstrava enorme eficácia nos lançamentos exteriores e a André de Resende contrapunha com velocidade de transições, apesar de nem sempre procurar as soluções colectivas. O final do 1º período foi desastroso e em 2 minutos...2-12!
    A queda foi a pique e o natural desnorte que se instalou a jogar a este nível foi evidente. Nuno Costa, um jogador de excelência foi o espelho de quem dá tudo para inverter a situação, mas sem sucesso. Nestes momentos espera-se que outro dê um passo em frente e foi o que fez Duarte Imaginário. Merece referência porque mostrou algo que nunca se lhe tinha visto: intensidade defensiva e ofensiva que só lhe permitiam jogar (de forma brilhante) 5-6 minutos de cada vez. Foi ele quem liderou. João Ludovino, Luís Serrano e Rui Pechincha estiveram igualmente em muito bom plano. Diogo Ganhão e Ricardo Carvalho são atletas de outro patamar, mas claramente estiveram menos bem. Ludgero Teixeira jogou muito bem nos poucos minutos em campo. João Godinho, Carlos Silva com menos capacidade física em virtude das lesões deram o seu melhor, mas abaixo do que são capazes.

Basket Almada  79   André de Resende  34
André de Resende 32  Basket Almada  60

Rui  Teodoro Alves/João Martins no primeiro jogo e Manuel Marchante /Cristina Torres no segundo,para além da qualidade das decisões realizaram uma arbitragem  pedagógica, ajudando as pequenas atletas.
Se em Almada as miúdas já surpreenderam pela qualidade com que todas se exibiram, em Évora chegaram ao 3º período a perder por 11 pontos. 
Já demonstram qualidade muito aceitável para o escalão de sub 14: Gabry Fernandes, Matilde Silva, Inês Pechincha, Inês Guerreiro, Cláudia Varela. As pequeninas já têm em Rita Pechincha uma mini com enorme potencial e as restantes Matilde, Leonor, Sofia e Vera como a futura equipa sub 14. Sara não pode jogar por lesão e Mariana Moyses treina pouco pelo que a evolução está mais lenta.
André de Resende 31  Seixal  93
Seixal    62   André de Resende  47
Jorge e Daniel Santos em Évora e Custódio Coelho João Martins  no Seixal dirigiram muito bem, averbando poucas faltas privilegiando as correcções técnicas aos jovens praticantes.

Em Évora a André de Resende teve uma exibição muito abaixo do que se esperava mas corrigiu e no Seixal deixou uma imagem bem mais condizente com a qualidade técnica dos atletas.
Ficou claro que a equipa eborense tem potencial e que alguns jovens podem atingir outros patamares. Perdemos porque:
A. Jogadores mais altos e mais fortes do Seixal.

B. Seixal, uma equipa mais homogénea 

C. Grande Ritmo Competitivo.

   Se em Évora acusámos muito nervosismo, no Seixal, mais descontraídos, mas focados, melhorámos sobretudo a rapidez de transição e postura defensiva. 
Pelo resultado que alcançámos, mostrámos ser uma boa equipa, e representar bem o Alentejo U14. Nada a dizer.  
   Contra o critério A, acima, nada podemos fazer. Apenas minimizar, para o critério B, só com mais anos de basquete e a começar desde os 10 anos, pelo menos com bons métodos de treino. Já no critério C o clube terá que procurar mais jogos a bom nível, poderíamos vir a surpreender. 
   Jogaram jogo 1: Zé Ramos 2, Gugas 9, Banha 3, Madeira 3, Guilherme 6, Joaquim , Vasco , Ludovino 2,Afonso, Tomás , Figueira 4
  Jogo 2Zé Ramos 9, Gugas 7, Banha 5, Madeira, Guilherme, Joaquim 3, Vasco 7, Ludovino 3,Afonso, Tomás 2, Figueira 11

   Fica clara a melhoria do primeiro jogo para o segundo de José Ramos, Vasco Pinto e Tiago Figueira que assim deram outra imagem do seu potencial.
Imortal  75 André de Resende  41
Mihaela carregou a equipa
-  Os árbitros Carlos  Guerreiro e Francisco Ramos conseguiram tornar simples..o que já o era, ou seja realizaram uma exibição perfeita!
   O começo do jogo mostrou uma André de Resende sem qualidade. 
  O reduzido número de atletas da equipa (sete) e a falta de treino de algumas jovens justificam o péssimo começo de jogo. Na 2ª parte Sara Silva, Matilde Francisco e Mariana Ramos melhoraram muito e a qualidade melhorou. Lifan e Carolina cumpriram o que se esperava delas.
André de Resende 57  RCVC  48
Merecia pagar bilhete para ter visto jogar Tiago Antunes
   Os Sub 16 iniciaram na Costa de Caparica o torneio da A.B. de Setúbal. 
Os árbitros J. Neta e Inês Santos merecem o primeiro destaque. Excelente postura e pedagogia. 
   Nem precisamos de analisar as decisões, mas a postura e a forma pedagógica como dirigiram o jogo e como interagiam com os atletas, merece enorme aplauso!
   A equipa da André de Resende apresentou-se incompleta, pois as lesões de dois dos seus jovens e a necessidade dos jovens sub 14 estarem presentes noutra competição diminuíram o potencial da equipa. 
Miguel Rita (16 tendo marcado 14 na 2ª parte) e João Ferreira (10) mostraram qualidade e a espaços conseguiram movimentos técnico táticos interessantes. Sun, Quintano e Mantas estiveram muito apagados e certamente serão os que mais vão beneficiar da competição. 
Tiago Antunes (7) foi brilhante. Liderou, marcou ritmos, assistiu, lançou e quando não o conseguiu a equipa ressentiu-se.

 



 






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