14/02/2020

Desilusão e tristeza!

Seixal  77 André de Resende  45
Eborenses afastados da fase de subida. Voltaremos a níveis onde já estivemos?

Jogaram 5 inicial: Nuno Costa 15, Duarte 3, Ricardo 4, Carlos Silva  10 e João Godinho 4
José Gonçalves, João Ludovino, Filipe Orvalho 3, David Russo, Rui Pechincha. e Micael 6

   Pelo 2º ano consecutivo a André de Resende fica à beira da fase final de apuramento para a subida à 1ª divisão. Na jornada anterior os eborenses perderam em Évora com o Barreirense por 3 pontos e colocaram-se na posição de jogar uma "final" no Seixal. Quem vencesse passava. O resultado final fala por si e os números individuais não deixam dúvida. Estes não são explicados por alterações tácticas do rival, pois este defendeu o tempo inteiro(e bem) zona press (sempre resolvida por Nuno Costa) e zona no seu meio campo. Debaixo do cesto os eborenses concretizaram apenas 5 cestos de campo, quase tantos quantos os triplos (3).
  À tristeza de perder junta-se a queda à realidade por ter perdido o apuramento com culpa própria e sendo derrotado por quem treina mais do que nós. A superioridade adveio da excelente intensidade que souberam colocar, deixando a nu as debilidades físicas de alguns atletas da André de Resende. O Seixal venceu no confronto dos ressaltos e na quantidade de lançamentos que consegui na área pintada da equipa alentejana. Com paciência e intensidade haveria "sempre" um defensor menos capaz e retirava essa vantagem.
   Porque custou muito esta derrota?
   Porque perdemos contra equipas que treinam mais vezes do que nós.
Mas treinam mais, quanto?
Seixal e Barreirense têm 4 a 7 vezes semanais, os eborenses só podem treinar 3. Mas esta fase do campeonato trouxe a nu o facto de serem bastantes os atletas eborenses terem disputado os últimos jogos e sendo decisivos, treinando muito pouco. João Godinho, Carlos Silva e Rui Pechincha justificam o menor número de treinos, mas nos mais jovens... 
Que importância tem isto para o clube e para a região ?
Não se pode querer jogar de forma competitiva e num nível superior num futuro próximo sem o comprometimento de treinar de forma "profissional"!.
 E haverá na formação atletas que rejuvenesçam o plantel? Dificilmente!
Nem num futuro muito próximo.
   Sendo assim, resta aos atletas que agora praticam, decidir no futuro, se pretendem jogar  por lazer ou competindo ao melhor nível possível.
   Se o querem fazer como diversão e sem grande preocupação competitiva ou se são capazes de alterar as suas prioridades e treinar com mais quantidade.

Sem comentários: