20/05/2021

Arbitragem Excelente proporcionou jogo espectacular

É pouco comum uma crónica de um jogo ser titulada desta forma, mas o leitor compreenderá depressa a sua razão. Nos jogos realizados no Alentejo, quer em masculinos quer em femininos a média de faltas de ambas as equipas ascende sempre a mais de meia centena. Aos primeiros minutos de cada período já por cada falta, as equipas vão para a linha de lance livre. Nenhum espectador vai ver tal suplício que demora 2 horas e atletas e treinadores saturam-se.  

   No jogo André de Resende GDESSA(clube histórico no basquetebol feminino) a equipa eborense consegui pressionar campo inteiro, jogar rápido e durante largos minutos sem qualquer interrupção arbitral. Para se ter uma ideia, as faltas assinaladas foram 17-18 (contra as 33-23 do último jogo) e as equipas foram para a linha de lance livre 21-20 contra as 22-48(!!!) da última partida, mas que tem sido assim em todos os jogos em Évora. O público adorou, todos os intervenientes apreciaram, ganhou a melhor equipa e no final ainda se cantaram os parabéns às atletas de ambos os emblemas que festejavam o seu aniversário. Dia para repensar a forma de arbitrar basquetebol no Alentejo, sabendo que os árbitros fazem o seu melhor e são de uma honestidade inquestionável, mas tardam em entender o jogo, intervindo em exagero.

O que dizer da qualidade da equipa de Évora? EXCELENTE. Jogaram sempre no limite com todas as atletas a contribuir para o colectivo sabendo que Catarina Moreira (duplo-duplo :14 pontos 11 ressaltos) e Sofia Meira estão num patamar superior . Inês Pechincha integrou o 5 inicial e só tem 14 anos. Matilde Francisco revelou o muito que se foi esperando de uma atleta com potencial e fez um grande jogo. Todas as outras atletas foram de enorme ajuda nas acções defensivas e ofensivas. Dora foi a revelação do jogo, mesmo actuando poucos minutos. Garantiu ressaltos e bloqueou as lançadoras para as acções ofensivas

Taça Nacional de séniores 

A André de Resende vinha de um resultado negativo com uma exibição muito aquém do esperado. O 2º jogo da competição serviria para constatar se estes atletas conseguiriam formar uma boa equipa praticando um basket agradável. O rival apresentava uma equipa que o desnível no marcador não demonstra. Com jovens de potencial e alguns veteranos a apoiar mostraram a espaços possuir um bom colectivo-

Na André de Resende jogaram: João Mano 19, Rui Pechincha 14 (cada vez mais jovem), Diogo Ganhão 11, David Russo 6, Tiago Mota 10, Pedro Marques (duplo-duplo :18 pontos 10 ressaltos), Gonçalo Nunes (duplo-duplo :17 pontos 13 ressaltos) e Diogo Domingos 5

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