Campeonato nacional da 2ª divisão
Academia Lumiar 55 ANDRÉ DE RESENDE 64
Parciais: 09-15, 12-17, 15-17 e 13-19
Jogaram no cinco : , Diogo 6, Duarte 3, Ludovino 2, Rui Pechincha 3, Carlos Silva 16, Miguel Galo, Kadinho 6,Nuno 9,Ludgero 15, Luís Serrano, 3Guilherme,João F.
Começaram muito bem os eborenses com um 5 inicial diferente do habitual, com um basket muito bonito de se ver e com os atletas do banco a dar um show de apoio aos que jogavam. Esta postura dos atletas do banco contagiou quem jogava para um ritmo muito elevado. Apesar da excelente exibição o marcador nunca mostrou grande diferença entre visitante e visitado. A lesão de Diogo Ganhão (entorse) e uma rotação que nem sempre se mostrou positiva.
O início da 2ª parte foi a réplica da 1ª mas desta vez a André de Resende distanciou-se no marcador chegando á vantagem de 10 pontos. No último período a reação dos da casa foi tremenda e aí surgiu Ludgero Teixeira a marcar 10 pontos consecutivos. Se o jovem tem mérito, igual elogio merece Carlos Silva e Rui Pechincha que neste período souberam sempre selecionar os ataques para o poste de Chamusca. Carlos Silva fez o seu primeiro jogo ao seu nível esta época e a equipa melhorou muito com isso. Guilherme Ramalho foi determinante na defesa ao melhor atleta rival. Duarte Imaginário e Nuno Costa fizeram rotação entre si permitindo dar minutos a Luís Serrano e Ludovino. Kadinho tem jogado sempre bem neste ressurgimento no basket e o talento do jovem está lá. Tem condições para jogar noutro patamar. Miguel Galo e João Ferreira não estiveram ao nível a que podem chegar.
Campeonato sub 14
ANDRÉ DE RESENDE 65 x At. Reguengos 58
Parciais: 18-10, 13-16, 12-17 e 22-15
Jogaram: Madeira 12, Miguéns 8, Gugas 8, Zé Ramos 14, Afonso.
Ludovino 8 , Barroso, 4, Banha 3, Tomás 3, Vasco, Figueira 12, Ferreira, Pinto.
Num campeonato com enorme equilíbrio entre as equipas fica claro que estes resultados serão os menos importantes. Vencerá a equipa que melhor trabalhou os seus jovens até ao mês de janeiro. A equipa que registar melhor evolução individual e coletiva será a campeã regional. Devem os adultos, pais-treinadores, público- entender que ser campeão em sub 14 não é o mais importante.
A criança saiu feliz do jogo? Está integrada no seu grupo-equipa?
A André de Resende tem feito esta época um percurso meritório e o seu treinador tem o grande mérito de entender estes valores. Mais uma vitória, que é apenas isso...vitória!
Campeonato sub 16
ANDRÉ DE RESENDE 48 x Montemor 66
Numa semana com tantos problemas...muito bem estiveram os jovens!
Esta é a equipa que tem sido privada de um dos treinos da semana por ter as portas do pavilhão bloqueadas por uma docente(!!!) que utiliza o espaço no período anterior. Face aos contratempos...muito bem têm estado os jovens. Alguns de menor gosto já teriam deixado de jogar!
O Montemor venceu a André de Resende com todo o mérito e assim afastou a possibilidade da equipa eborense discutir até ao final a presença na Final 4 do escalão. A ausência de Sun Chenwei,Miguel Quintano e Gonçalo Miguéns foram determinantes pois os jovens sub 14 têm menor capacidade física em relação aos atletas rivais. Esta já havia sido a razão de uma derrota em Ponte de Sor. Tecnicamente Tiago Antunes, Rui Banha, Tiago Figueira, José Ramos são evoluídos, mas faltam centímetros e quilogramas para jogar contra atletas muito mais altos e mais velhos.. Miguel Cândido e João Vieira têm igualmente qualidade mas quando o jogo é físico têm dificuldades.
A 2 minutos do final a equipa com posse de bola e já sem Tiago Antunes que havia abandonado a partida rumo ao hospital com lesão no nariz, conseguiam estar a 10 pontos de diferença e em recuperação.
A atitude dos jovens foi muito boa, mas terão ainda que evoluir muito mais.
Elvas 59 ANDRÉ DE RESENDE 52
Jogar em Elvas um dia após a
derrota com o Montemor, revelava-se uma tarefa com alguma complexidade, uma vez
que havia uma serie de “feridas” para tratar. Aos apenas 6 atletas foi pedido
concentração, inteligência e essencialmente que jogassem em equipa e que se
ajudassem mutuamente. Estes jovens interpretaram na perfeição tudo que lhes foi
sendo pedido, com pequenos ajustes que foram sendo feitos durante o jogo.
Jogaram em equipa, marcaram, falharam, fizeram erros infantis, mas nunca
deixaram de ser amigos e de se ajudarem. Chegaram ao intervalo a perder apenas
por um ponto. Durante o intervalo foram corrigidos alguns aspetos táticos e foi
traçada a estratégia para a segunda parte. Durante o terceiro quarto os jovens
do GDRAR estiveram a ganhar por 6 pontos mas o deslumbramento dessa vantagem
fez o adversário recuperar e passar para a frente. Na entrada do último quarto
todos acreditavam que era possível ganhar ao Elvas, apesar da derrota
administrativa, uma vez que não tinham um mínimo de 8 atletas, as forças
começaram a faltar e o facto de apenas termos um atleta no banco não foi
possível refrescar convenientemente os jovens que estavam em campo. A um minuto
do fim do jogo o GDRAR estava apenas a 3 pontos do adversário. Faltou no último minuto discernimento, para que fizessem o que vinham a fazer bem até àquele momento. Duas
perdas de bola, na ânsia de querer fazer bem, proporcionaram dois
contra-ataques à equipa Elvense que colocou o marcador com a diferença de 7.
Vitória justa do “O Elvas CAD”, arbitragem muito equilibrada, justa e de muito
bom-senso. Aos atletas do GDRAR temos que destacar, por ordem de número de camisola:
Cândido (23 pontos), Quintano (0), Rita (16), Sun(0), Mantas (11) e Ferreira
(2). Importa referir que apesar dos
zeros de Quintano e Sun, foram enormes no que lhes foi solicitado, nomeadamente
no capítulo dos ressaltos, tanto ofensivos como defensivos. Quanto ao Ferreira (2)
teve a grande missão de pautar o jogo da equipa no ataque, função que
desempenhou de forma brilhante, jogou e fez jogar, quando não se esquecia e
deixava para o amigo Rita (16) a função de passar o meio-campo e fazer de base,
Rita (16), dois triplos, como mais experiente em campo, assumiu a
responsabilidade que ser o fiel da balança e de ajudar sempre os seus amigos
desempenhando a função que fosse necessário fazer, jogou, fez jogar, fez de base,
extremo, poste, atirador, carrinho das bolas, etc. Quanto ao Mantas (11), é um
prazer orientar este excelente miúdo que dá tudo o que tem e o que não tem,
marcou 11 pontos, olhando para a estatística o Mantas terá certamente a menor
percentagem de concretização, mas os amigos nunca o deixaram cair e sempre que
aparecia em zona privilegiada para concretizar lá recebia a bola. Cândido (23),
um triplo, o mais velho em campo, desta jovem equipa, assumiu com
responsabilidade todas as tarefas que lhe foram pedidas, superou-se, foi o
melhor marcador da equipa com 23 pontos, defendeu, atacou, lutou, jogou, fez
jogar, atirou-se ao chão. Muitos parabéns a estes excelentes 6 atletas que fizeram
3 pais, Ferreira, Cândido e a mim Rita, levantar-se num domingo de manhã para
ir a Elvas. A mim dá-me gosto e gozo andar com vocês.
Manuel Rita
GDESSA 137 ANDRÉ DE RESENDE 24
Barreirenses são uma excelente equipa que deram lição de rigor!
Parciais: 09-15, 12-17, 15-17 e 13-19
Jogaram : Mariana Ramos (10) tem sido esta época a melhor marcadora da equipa, revelando um consistência muito interessante. Voltou a ser a melhor. Mihaela (6) é a referência da equipa e é sempre esforçada, nunca jogando mal. Maria Dourado nem parece que começou a jogar há pouco tempo, o mesmo não se diz de Leonor Valadas que a este nível (é sub 16) ainda revela dificuldades. Sara Silva é caso de estudo. Tem qualidade técnica, disponibilidade física mas bloqueia em períodos de jogo e quando comete um erro, comete 3 ou 4 logo de seguida. Matilde (8) é tecnicamente a melhor atleta, mas fisicamente a mais fraca e isso tem muita importância nestes jogos. Como nem sempre joga um basket muito colectivo a eficácia do seu jogo perde-se.
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