16/12/2020

Duas atletas de 14 anos jogam na André de Resende (2ª divisão Feminina)

Nota que deveria ser orgulho para todos ! 

   Inês Pechincha e Gabriela Fernandes jogam com 14 anos na equipa da André de Resende. Esta equipa que no ano anterior foi a revelação do campeonato vai igualmente esta época fazer um campeonato interessante. Deveria ser orgulho de todos que tal aconteça! 

André de Resende 39 ACD Ferragudo 99

 (jogo transmitido em directo pela empresa Maike & Ramos a quem agradecemos)

Números não demonstram o jogo em si !

    O resultado faz crer uma partida em que uma das equipas é muito forte e a outra muito fraca. É parcialmente verdade! A André de Resende venceu as duas partidas na época passada e a equipa é quase a mesma. O Ferragudo decidiu apostar na subida de divisão e para além de um treinador da Liga contratou duas atletas estrangeiras e algumas nacionais com muita qualidade.

O resultado de 18-32 no final do 1º período mostrava a diferença entre ambas mas também a qualidade das eborenses. Saindo da pressão com sucesso e demonstrando organização a atacar, tinham mais dificuldade ao lançar ao cesto sob a oposição das postes rivais com muitos centímetros e quilos a mais!

Essa dificuldade foi ainda mais notória com o desgaste e só quando as algarvias no último período recorreram ao seu banco foi possível. O clube do rio Arade é muito bem organizado dentro e fora do campo pelo que certamente vai ter o sucesso desejado e aliás bem merecido.

Na André de Resende a falta da primeira vitória sente-se a cada segundo do dia. Na época transacta foi igual e acabaram por fazer uma época excelente. Destaque para o equilíbrio no tempo de jogo para toda a equipa. Catarina Moreira foi lider mas..Sofia Meira merece algo especial. Jogou 4 dias após ter sido alvo de intervenção cirúrgica, o que demonstra a sua qualidade pessoal e o espírito de compromisso com a sua equipa. 

CAB Grândola 52  André de Resende 63

Primeiro jogo da época...em Dezembro!

Jogaram: Pedro Marques(3+2+2+2) , José Gonçalves (10+2+4+2), João Ferreira (0+3+2+2), Diogo Domingos, Gonçalo Nunes (0+4+1+5) e Ludgero Teixeira  (3+6+2+8)

Períodos: 04-19, 14-16, 25- 17 e 9-19

   Os números individuais e colectivos demostram bem o que foi o jogo. Num 1º período em que se pensou que o desnível seria grande, surge um final de 1ª parte pouco consistente com muitos lançamento fáceis falhados e a natural recuperação da equipa do Grândola. Um 3º período demasiado fraco no plano defensivo em que cada ataque da equipa da casa dava ponto, chegou a permitir que passassem durante uns segundos para a liderança do marcador. Um 4º período em que Ludgero dominou a tabela ofensiva permitiu a vitória, mas foi a entrega colectiva a defender que assim a justificou.

Individualmente José Gonçalves começou a partida de forma brilhante mas foi perdendo clarividência, Pedro Marques foi sempre o barómetro da equipa mas acusou a falta de competição, o mesmo se aplica a Gonçalo Nunes. Este é um caso impar pois tem condições físicas e técnicas para ser jogador de outro patamar, mas passa ao lado do jogo durante muitos minutos. Diogo e João Ferreira foram muito úteis, mas a espaços, alternando com momentos de pouco esclarecimento. Ludgero fez um 1º e 4º períodos muitos bons. Tem que rever a forma como compete nos momentos em que não tem sucesso ofensivo.

   Esta é a época em que planificar ou fazer conjecturas se afigura mais dificil, mas é igualmente o período em que se retiram conclusões importantes. A equipa masculina da André de Resende apresentou-se em Grãndola com 7 atletas (Rui Pechincha lesionado) e destes apenas Pedro Marques jogou nos diferentes escalões de formação do clube. Este facto nunca havia sucedido na história do clube. Todos estes atletas merecem enorme elogio e a pouca clarividência que evidenciaram nalguns momentos, muitos lançamento fáceis falhados debaixo do cesto e 9 em 23 da linha de lance livre são justificados pela fraca qualidade e intensidade do treino. No próximo sábado em Almada o teste será muito mais exigente.

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