22/12/2020

Em Évora é mais difícil...

 André de Resende 47  Tubarões de Quarteira 53

No feminino já é difícil... jogar em Évora dificulta mais!

Jogaram: Filipa (0 pontos 1 ressalto), Catarina Moreira (10-14) , Sofia Meira (13-7), Gabriela Fernandes (10-8), Inês Pechincha (0-5), Matilde Francisco(0-0) Sara Silva (0-0), Maria Dourado(0-3), Mariana Ramos (10-9) e Marta Baúto (4-4),  
   Nesta época o campeonato de seniores subiu de nível na qualidade do jogo, tendo em competição atletas e treinadores com qualidade para disputar patamares superiores. Os clubes melhoraram igualmente a organização com estatística e transmissões dos jogos em directo. 

   A André de Resende para além das dificuldades cada vez mais conhecidas para treinar, não possui no plantel nenhuma atleta que tenha o peso ou a estatura para ser a referência no seu jogo interior. Opta e bem por jogar com maior velocidade e intensidade procurando chegar ao cesto antes das adversárias montarem o seu sistema defensivo. Isto pode provocar mais perdas de bola e por vezes menor organização. Foi o que aconteceu nesta partida e o rival de Quarteira soube taticamente tirar vantagem. Venceu com mérito como poderia ter perdido pois o jogo foi discutido até aos segundos finais. Nos últimos 30 segundos com a equipa eborense a 2 pontos de diferença, todas as decisões arbitrais tenderam para as algarvias que souberam com mestria alargar essa vantagem

Parciais: 10-10; 11-14; 10-14; 16-15

Como se pode confirmar o equilíbrio foi a nota dominante. A André de Resende perdeu por culpa própria, pois não soube controlar a ansiedade, selecionando mal os lançamentos. Mas há que ser justo e dizer que este estado de ansiedade é muito acrescentado pelas incidências de todos os jogos em casa. A equipa não consegue jogar muito tempo com intensidade, pois a cada 30 segundos o jogo é interrompido. A diferença entre os jogos fora e em casa é abismal. Em todos os jogos em Évora a partida dura mais de 2 horas e marcam-se mais de 50 faltas (mais de 1 por minuto). Se a estas acrescentarmos as interrupções por passos e outras verificamos que raramente o jogo decorre sem interrupções mais de 40 segundos. Considerando que os jogos estão a ser transmitidos em directo, facilmente se compreende que 2 horas de transmissão são uma loucura. Há que rever depressa esta forma errada de gerir os jogos.  Se os rivais colocam as naturais dificuldades, estas aumentam com as constantes interrupções, muitas delas precipitadas e a prejudicar ambas as equipas. Aos primeiros minutos de cada período já as equipas vão para a linha de lance livre, já se atingido as 4 faltas. Isto é prejudicial para a imagem que é transmitida pela televisão, é péssimo para atletas e treinadores pois imagine-se estes concertos de apito TODOS os fins de semana. Realce-se que estas criticas construtivas não beliscam a honestidade dos árbitros, pois esta nem se coloca em questão. É apenas uma questão de pouco bom senso e essencialmente NÂO EVOLUIREM, tantas são as épocas consecutivas em que todos lhes tentam demonstrar que estão errados na forma como abordam o jogo. Agora têm a ferramenta de ver a partida no final, mas infelizmente ou não a usam (o mais certo) ou ainda assim não descortinam qualquer falha sua. A equipa da André de Resende reuniu-se no final e fê-lo. Um terço das faltas assinaladas às duas equipas NÃO existiram. As duas primeiras faltas de Catarina Moreira e a primeira do Sofia Meira são alguns dos exemplos mais caricatos. 

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