15/05/2018

Clinic foi sucesso e seniores são brilhantes mas ainda não vencem!

  Campeonato nacional 2ª Divisão

Portimonense  80  x André de Resende/AAUE   61

Parciais: 26-10, 18-18, 18-11 e 18-14
Jogaram:  Ludovino, Pechincha 6, Carlos S. 25, Nuno Costa, D. Madeira, Gonçalo Nunes 9, D. Ganhão 9, Ludovino e Madeira.
   A equipa algarvia reforçou-se para esta fase com dois atletas estrangeiros o que lhe conferiu mais qualidade. A André de Resende começou com muitas dificuldades sendo dominada pelos ressaltos ofensivos dos fortes atletas adversários. A vantagem do 1º período obrigou os eborenses a correr sempre atrás. Os parciais mostram que os algarvios foram mais fortes mas o jogo não teve esta regularidade. A uma vantagem do Portimonense seguia-se uma reação da André de Resende. Na entrada do 4º período a diferença ainda chegou aos 6 pontos, mas com muitas soluções de qualidade o marcador registou a diferença de 19. O Portimonense demonstrou ser mais forte tal como a André de Resende o foi na fase regular com todos os seus atletas.
Carlos Silva concretizou 7 dos lançamentos da linha de 3, mas só 5 foram creditados( um deles pisou fora, o outro pisou a linha dos 6,75). grande exibição. Nuno Costa confirmou ser o melhor da competição na sua posição. Rui Pechincha foi enorme a defender e atacar (2 triplos), Gonçalo Nunes e Diogo Ganhão regressaram após lesão e foram de grande empenho, mas naturalmente longe do enorme potencial que têm! Ludovino e Madeira foram uteis na rotação e descanso dos restantes, tendo cumprido o que se pedia. Ludovino pode sempre fazer mais.

 N.B. Queluz 74  x André de Resende/AAUE   63
Parciais: 09-22, 12-07, 26-12 e 27-24
Jogaram:  Ludovino 7, Pechincha 2, Carlos S. 22, Nuno Costa 15, J. Godinho 7 e Micael 10. 
Começar muito bem a André de Resende que de forma muito inteligente pautou o jogo por forma a selecionar o lançamento. Pairou entre todos que finalmente a equipa voltava às vitórias. O segundo quarto foi muito irregular e a pressão campo inteiro do Queluz fez os azuis cometerem vários turn overs. O intervalo chegou com vantagem para a André de Resende por 6 pontos. O 3º período só deu Queluz! Uma zona press muito bem concretizada, com agressividade sobre a bola e situações de 2x1 constantes guiaram os homens da linha para a liderança. No último período a reacção dos eborenses voltou a ser brilhante e a diferença passou para 6 pontos nos últimos 2 minutos. O NBQ venceu com justiça, mas pela primeira vez esta época alguns erros arbitrais tornaram mais difícil a tarefa dos alentejanos.
Nuno Costa foi como habitual o barómetro e o critério largo que durante o 3º período foi assumido pelos juízes tornaram a sua tarefa mais difícil. Quando a diferença no marcador ultrapassou a dezena de pontos e os contactos começaram a ser assinalados ( 6 faltas averbadas ao NBQ entre o minuto 36 e 38!) voltou a equilibrar o marcador. Carlos Silva esteve abaixo do normal na 1ª parte mas voltou ao excelente nível na 2ª e marcou mais uma vez mais de 20 pontos. Ludovino foi grande, defendeu, atacou. Um senior sub 18! Rui Pechincha voltou a ser de enorme utilidade, especialmente na tabela defensiva. Quem diria que o veterano fosse assim decisivo e voltasse a jogar 30 minutos por jogo (cheio de dores). Micael Duarte foi o mais decisivo e regular nos 39 minutos (!) em campo. João Godinho sempre que esteve em campo a equipa assumia a liderança do jogo. De forma pouca correcta foi afastado do jogo com 3 faltas após 6 minutos em campo. Na 2ª parte, alguns segundos em campo viu ser-lhe averbada uma 4ª falta, que para sermos simpáticos com os juízes...foi ridícula! e Registe-se que a equipa só tinha 6 atletas, pelo que face ao que estava a suceder, não pôde haver rotação. João voltou ao jogo no 4º período . Face aos contra-tempos foi reagindo como era possível. Mais minutos em campo e tudo poderia ter sido diferente! 

Clinic na André de Resende
   O difícil é ensinar o fácil! Pode tal ser possível?
Nuno Manaia e Ricardo Vasconcelos fizeram a "quadratura do circulo" ao apresentarem preleções sobre o passe e o lançamento, deixando siderados os atletas e treinadores que os ouviam. Com ensinamentos simples mas profundamente conhecedores da evolução do jogo, conseguiram captar a atenção e empenho de todos.
Foi esse o sentimento que tiveram os jovens treinadores nacionais, tendo considerado ter ficado muito agradados com a forma como os/as jovens atletas se entregaram ao ensino das suas aprendizagens

 

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