21/04/2010

A pedido do Sr. Presidente do Conselho de Arbitragem da Associação de Basquetebol do Alentejo publicamos o texto que nos enviou

Importante seria que os comentadores não usassem o anonimato. Mas como sei quem era a pessoa presente no jogo dos sub-16 Femininos com o Ferragudo presumo que seja o Pro. Luis Francisco. E como lhe fica mal este comentário. Coincidência ou não todos os jogos desta página são derrotas à esceção do jogo com o Elvense em sub-14 o que não abona mesmo nada para o ou os treinadores das referidas equipas. E se olharmos para as classificações valha-nos qualquer coisa. Consegue distinguir um jovem que poderá vir a ser um bom árbitro mas que neste momento nem árbitro é, não é nem poderia ser um bom árbitro por todos os motivos fácilmente compreensíveis. Força Pedro Marques para o futuro, é de pessoas com vontade que o basquet precisa.Fazer comentários destes sobre um árbitro que por dificuldades da arbitragem até apitou sózinho, para um treinador que faz de tudo o que dificilmente se pode imaginar para dificultar a vida dos árbitros é no minimo incompreensível. Escrever isto para os seus leitores e apaniguados para disfarçar o trabalho que se faz??? nesse clube é o mínimo que poderá fazer. Pelo que me é dado observar toda a gente encara nesse clube com a maior das naturalidades as derrotas, a falta de organização administrativa e logistica. Sinto muito ter que dizer isto em publico e espero ver este comentário publicado. Por muita consideração que tenha pela pessoa e pelo esforço que desenvolve não posso deixar de lamentar a grande contribuição que tem dado para o abandono de vários árbitros para além daquelas que já não querem arbitrar nesse pavilhão pelo mau comportamento sistemático que teem que enfrentar sempre que aí se deslocam. O basquet precisa de outro comportamento e já agora pedir-lhe que para o próximo jogo apresente um documento de treinador válido para não ter outro árbitro que conheça as regas a impedi-lo de se sentar no banco.
24 -04-2010
Fortunato Valentim

Com o direito de resposta que lhe assiste, segue o texto de Luís Alberto Francisco
O site do Grupo Desportivo André de Resende é da responsabilidade da sua secção de basquetebol, pelo que todos os textos são da nossa concordância, os restantes merecem sempre a assinatura de quem escreveu. Ao ler o texto que o Sr. Presidente do Conselho de arbitragem da ABA nos fez chegar, meditei bastante sobre o tipo de resposta a dar, mas optei por algo simples visando respeitar alguém que sempre vi como sendo uma pessoal respeitável, correcta e educada com todos. Fui aliás um dos que sugeri o Sr. Fortunato Valentim como a pessoa indicada para o cargo que agora representa, pois as suas qualidades pessoais, compensavam os menores conhecimentos da modalidade e mereci a sua escolha para treinador do clube que representava na altura por ter os mesmos valores que ainda hoje detenho. Temos isso em comum e distingue-nos os conhecimentos que temos nas nossas profissões: eu sou um leigo nos conhecimentos financeiros, mas permita-me a imodéstia de entender um pouco mais do ensino de basquetebol que Vª Ex.ª. Nenhum destes atributos faz de nós, alguém especial.
Neste espaço puderam ver ao longo do tempo justos elogios a oficiais de mesa como Eunice Delicado e Rui Frasco entre outros, ou a árbitros como Ricardo e João Caeiro, Eduardo e Aires de Sousa, para apenas citar alguns. Nunca o Sr. Presidente entendeu congratular-se com o facto.
Agora ao denunciar mais uma vez comportamentos que mereceram a reprovação de todos, inclusive do Sr. Presidente quando confrontado com o assunto, entendeu manifestar-se. Afirmei que o referido árbitro “abandonará esta modalidade por se sentir sozinho” e acredite ser sincera a minha tristeza por perceber que afinal me enganei - Teve a solidariedade de Vª Ex.ª.
As suas apreciações só a si o vinculam e julgo que fica claro que infelizmente estamos de lados opostos da barricada. Eu não confundo a maioria dos árbitros e oficiais de mesa da nossa Associação, com uma reduzida minoria por Vós protegida. Permita-me assim Sr. Presidente afirmar que seria com enorme agrado ver os árbitros e oficiais de mesa do Alentejo nos quadros nacionais, mesmo que no fundo da tabela. O mesmo orgulho sentiria se visse um dos dirigentes em lugares de topo do nosso basquete, mesmo que no fim da lista. O mesmo orgulho não sente Vª Ex.ª por um clube que em quatro anos teve uma excelente prestação na competição de sub-14 masculinos e obtido um honroso sexto lugar na CNB2 aquando da sua primeira participação nesta competição e com uma equipa constituída maioritariamente por juniores B.
Afirma ainda Vª Ex.ª que …” toda a gente encara nesse clube com a maior das naturalidades as derrotas, a falta de organização administrativa e logística”. Queira acreditar que trocaremos as nossas humildes funções de organizar a prática desportiva a sete equipas, com a nomeação às segundas-feiras e acompanhamento aos fins-de-semana. Certamente não sabe, mas sem dinheiro, com “gente” voluntário e sem termos tido uma única falta de comparência. Esta gente é aquela que nunca teve problemas disciplinares com o seu público ao contrário de outros com invasões de campo ou agressões a árbitros. Esta gente é aquela que tem formação académica superior de TODOS os treinadores e cujos atletas são na maioria excelentes alunos. Publicaremos em Setembro a fotografia dos quatro jovens que iniciarão os seus estudos universitários: três no Técnico com excelentes médias e um em medicina. Enfim…uns energúmenos!
Termino com a sua alusão à minha licença de treinador que é inválida no seu compêndio de regras. Não me espanta que tal aconteça, pois foi válida para o Campeonato nacional da 2ª divisão, para oitenta jogos em 6 Associações diferentes. Não serve para a sua! Não me espanta, pois nas mesmas associações ninguém considera a galeria do rés-do-chão do pavilhão (conforme planta do edifício) o recinto do jogo! Mas seria interessante jogar-se entre os pilares de cimento!

18 comentários:

elemento da "gente" disse...

ERRATA:
1)excepção, e não "esceção" (???!!);

2) advérbios de modo não são acentuados: facilmente e dificilmente e não "fácilmente" e "difícilmente";

3) têm, e não "teem";

4) público e não "publico".

5) "Mas como sei quem era a pessoa (..) presumo que seja o Pro. Luis Francisco": Vª Ex.ª sabe e presume simultaneamente (sem acento)?

6) sozinho e não "sózinho".


Vª Ex.ª O Presidente do Conselho de Arbitragem??!

joao figueira disse...

Sr. Presidente, aprenda um pouco de basquetebol e depois venha então fazer comentários destes em que insulta um conjunto de pessoas (raras por estes lados) que se esforça a todo o custo para manter o basquetebol vivo no Alentejo , ou pelo menos algo que se pareça com isso, pessoas que acordam e saem de sua casa para preparar jogos quando tem família em casa para cuidar! Falo de toda a comitiva da André de Resende, especialmente o Sr. professor Luís Francisco, que sem quaisquer fins lucrativos (assim como todos os outros responsáveis) se esforça a olhos vistos por tentar manter este clube que um grande contributo dá a esta associação. Sem qualquer dúvida que também não sei assim tanto para poder falar abertamente sobre este assunto, mas,gostaria que VªEx.ª me dissesse qual é a outra equipa que funcionando apenas de voluntariado, força de vontade, e escassas ajudas tem resultados em campeonatos nacionais como esta equipa da André de Resende. Aliás, gostaria que me dissesse qual e a outra equipa desta associação que tem tantas equipas nos campeonatos nacionais como a nossa. Contra tudo e contra todos realmente, é uma vergonha e é por isto que o basquetebol no Alentejo esta como esta! O Sr.Presidente, ainda tem a coragem de vir insultar-nos e acusar-nos de maus comportamentos no nosso pavilhão? fala de pessoas "que já não querem arbitrar nesse pavilhão"? Eu sei bem do que fala, e VENHO AQUI DEFENDER TODOS OS MEUS COLEGAS que foram acusados injustamente, eu próprio o ouvi! Não foi a nossa equipa que teve esse acto de vandalismo que se fala Sr.presidente , embora que tenhamos sido "culpados ainda antes do julgamento". Caso se esqueça, o GDRAR ganhou esse jogo, e por 40 pontos caro presidente. Acha que faz sentido a equipa vencedora ter actos de vandalismo no seu próprio pavilhão após uma vitoria de 40 pontos? e para quem não sabe fala-se do arbitro Jorge Gato que se queixou à associação e rejeitando-se a arbitrar na André de Resende. A razão: a equipa do GDRAR tinha partido a sua bicicleta. como souberam que tinha sido nós? ninguém sabe. mas realmente e vergonhoso, alguem como voce, que devia incentivar o deporto, a modalidade, mas nao! tem a coragem de insultar o nosso trabalho, e ainda acusar-nos de coisas que nao fazemos!Tem a coragem de vir aqui dizer que o nosso trabalho nao tem quaisquer resultados, gozar-nos! "toda a gente encara nesse clube com a maior das naturalidades as derrotas, a falta de organização administrativa e logistica.". Faz comentários à organização do nosso clube? comenta as nossas derrotas? enfim.. onde estamos! Vejamos então a organização da associação do Alentejo! Essa então é de louvar! Quanto aos árbitros, cuja falta de qualidade e notável tenho a dizer que é impossivel ver um jogo na andre de resende, os erros, propositados ou não, sao tantos que ate fazem doer os olhos a qualquer bom entendedor da modalidade. É uma falta de respeito! uma injustiça que todas as pessoas podem ver, tirando as que nao querem Sr.Presidente! Mas enfim... é o que temos.
Fui jogador do GDRAR e tenho a dizer que o esforço que essa pessoa de que o Sr. Presidente fala com rancor, é um pai para todos os jogadores deste clube. E acredito seriamente que seja dificil encontrar alguem que se esforce tanto como esse senhor.
Prof. Luís um grande abraço e continue com o bom trabalho que tem feito ate agora.

GDRAR - João Figueira

Andre_24 disse...

E assim se conhecem aqueles com verdadeiro caracter!!

Criticas sem nexo por parte do exmº Presidente do Conselho de Arbitragem da Associação de Basquetebol do Alentejo,atacando pessoas e instituições, tudo para defender um "arbitro" conhecido entre aqueles que frequentam os pavilhões neste alentejo por conseguir a "proeza" de não marcar qq falta num jogo de basquetebol ou por outro lado de mandar-se para as cento e tal noutro fds a seguir( em 2 jogos!!!!).
Enquanto presidente sei que deve defender os arbitros, mas tambem sei que, em primeiro lugar, devia defender a imagem da arbitragem... e convenhamos... não é com estas "personagens" que a arbitragem no alentejo consegue alguma credibilidade; e se tivermos então em conta estes ataques...


quanto à resposta, apenas posso dizer que está á altura do que conheço do Luis Francisco, enquanto homem e professor de caracter!!!

Anónimo disse...

Este é mesmo um comunicado do Presidente do Conselho de arbitragem da ABA? não quero acreditar. Só sabe dizer mal de um clube que puxa os jovens para o desporto e não para as drogas ou outros vícios e nem sabe o trabalho que dá, pois pelo que sei, os dirigentes não são remunerados,mas sim por carolice. Quando fala nos maus resultados, na falta de organização, deve querer sacudir a água do capote, quiça da falta de qualidade do referido conselho de arbitragem. Para o meu filho o GDAR foi das melhores coisas que lhe aconteceram e se for perguntar aos outros pais, vão-lhe dizer a mesma coisa. Por favor demita-se, pois não tem carácter para o lugar.
Luís Santos

Anónimo disse...

Este é mesmo um comunicado do Presidente do Conselho de arbitragem da ABA? não quero acreditar. Só sabe dizer mal de um clube que puxa os jovens para o desporto e não para as drogas ou outros vícios e nem sabe o trabalho que dá, pois pelo que sei, os dirigentes não são remunerados,mas sim por carolice. Quando fala nos maus resultados, na falta de organização, deve querer sacudir a água do capote, talvez da falta de qualidade do referido conselho de arbitragem. Para o meu filho o GDAR foi das melhores coisas que lhe aconteceram e se for perguntar aos outros pais, vão-lhe dizer a mesma coisa. Por favor demita-se, pois não tem carácter para o lugar.
Luís Santos

Anónimo disse...

Após ler tudo o que se disse aqui, não poderia deixar de fazer o meu comentário. O jogo das sub-16 foi um jogo que ate ao intervalo foi equilibrado, mas que na segunda parte não correu tão bem. A culpa do resultado não considero de forma alguma que tenha sido da responsabilidade do árbitro, se bem que o GRANDE número de lances livres atribuído à outra equipa também ajudou. Mas não quero entrar por ai, pois o Ferragudo venceu com mérito. O jogo desde o seu inicio que não foi bom, do ponto de vista da arbitragem, pois quem é o árbitro que manda o treinador de uma equipa buscar identificação e depois começa o jogo sem ele, tendo dito a uma jogadora do GDRAR para ir dar o 5 inicial e ir assinar a folha de jogo depressa, ou o jogo “começava de outra maneira”. De notar que o referido árbitro tinha chegado atrasado para o jogo anterior e esperaram por ele, agora esperar pelos outros já não. Foi a primeira falta de respeito mostrada por um arbitro, que depois diz que os mal-educados somos nós. Mas avançando. Ia o jogo já na segunda parte, quando uma colega minha levou um pontapé no nariz e foi ao chão. Dirigi-me a ela e disse-lhe que não tinha sido falta. Suponho que o árbitro ouviu, e no lance livre dirigiu-se a mim dizendo que quem marcava ali as faltas era ele, e que eu não podia falar assim, acrescentando no fim que “agora é que eu via o que acontecia”. A partir daí foi o descalabro total, com tudo a ser pretexto para dar a bola à outra equipa, sendo curioso que tal só parou de acontecer quando se disse a alguém da bancada para filmar o jogo. Curioso no mínimo. Mas também não se pode esquecer a atitude do árbitro no final da partida. Pelos vistos ir cumprimentar os jogadores é coisa do passado, já não se usa. Enfim, boa educação já não se usa. Talvez o Sr. Presidente do Conselho de Arbitragem não tenha visto o jogo, e se viu, talvez tenha sido com olhos de quem não quer ver. Mas pronto, quem está aqui errado, como sempre, somos nós e o professor Luís, pois este clube “assusta” árbitros, talvez se eles fossem arbitrar com uma postura séria e de respeito por quem se esforça todos os dias pelo basquete da região, tal não acontecesse. Falam de falta de organização administrativa e logística neste clube. Então o que dizer da organização da própria associação em termos de selecção? Foi o que se viu este ano em Portimão.

Ana Oliveira

Anónimo disse...

Este texto do Sr. Preidente do Conselho de Arbitragem da A.B.A é curioso... Porque é extremamente incorreto criticar um GRANDE homem que é o Prof. Luís Francisco ou outro dirigente do GDRAR devido ao enorme trabalho que todos os dias é realizado para termos boas equipas no Alentejo e para que cada dia que passa mais jovens venham para a modalidade que é o Basket. E depois falar do nosso público que nos motiva a nós atletas e a todos os outros quem vai à Andre de Resende ver um jogo seja de que escalão for fica arrepiado porque é um grande espirito de festa e até quem não liga há modalidade fica entusiasmado por causa do grande ambiente... Por isso não percebo os motivos de queixa acerca do público da Andre de Resende.
Fala-se também das arbitragens na Andre de Resende neste clube sabe-se perder e não criticamos os arbitos sempre que existem derrotas... Apenas só quando existem influencias nas derrotas por parte de ALGUNS arbitos do Alentejo e se ALGUNS arbitos têm receio de ir arbitrar à Andre de Resende (o que é estranho) é porque sabem que já erraram no passado. Um ultimo promenor até agora têm existido criticas (leves) à arbitragem e só agora se pronunciou? Por alguma razão em especial? Até este dia até desconhecia a existencia de um presidente de arbitragem...
Para acabar, criticar o Sr. Prof. Luís Francisco é de muito mau modo porque o Alentejo precisa de pessoas destas para o basket evoluir e não envegonhar o Alentejo. E na minha optica até a Dª Rosa faz mais pelo basket que algumas pessoas com cargos no Alentejo.

Cumprimentos

Guilherme Ramalho

Anónimo disse...

É com muita pena que leio estes comentários e sobretudo, constato que são verdadeiros. Tenho a certeza que o senhor presidente sabe definir a palavra “desporto” e o prazer que ele proporciona entre todos, “honestidade”, “atitude desportiva” e “camaradagem”.
Mas como Vª Ex. é o presidente, tenho a certeza que tudo o que faz é com a melhor das intenções, isto é, com o único objectivo de nos incentivar (como equipa, clube ou conselho) a ser mais unidos. Se assim é, foi sucedido! Parabéns! Atitudes como a que assistimos do senhor que esteve a apitar no jogo, apenas nos faz ver como importante são as palavras que referi no primeiro parágrafo, pois com tudo o que faz, apercebemo-nos que temos que fazer exactamente o oposto.
Se acha que perder os jogos não abona nada para os treinadores das “referidas equipas”, eu tenho-lhe a dizer que não abona nada para si a maneira como fala para os jogadores que vão ao pavilhão apenas para desfrutarem o prazer que jogar basquet nos oferece. Entre muitos casos que já ocorreram, refiro-me ao que aconteceu mais recentemente, certamente se lembra:
Dada a ausência do treinador (que tinha ido ao carro buscar um documento que o senhor árbitro lhe tinha pedido), eu, como capitã de equipa, fui chamada à mesa para preencher a folha de jogo com o cinco inicial e assinar. Excluindo a parte em que não sei quem joga primeiro pois é essa uma das funções do treinador, fui abordada num tom muito rude e mal educado. Passo a citar: “Assine a folha de jogo!”, “Assine a folha de jogo agora! O treinador não está aqui!”, “É melhor assinar se não vamos começar o jogo da pior maneira possível!”.
Não foi agradável para ninguém ter que assistir a uma cena destas, muito menos para mim que não tenho culpa que aquele senhor não goste do que está a fazer. Quando digo ente muitos casos, não me refiro só aos tantos que já ocorreram com o senhor, mas também já várias vezes a árbitra Eunice falou de uma maneira menos correcta comigo e com vários elementos da minha equipa.
Numa coisa estamos de acordo: “O basquet precisa de outro comportamento”. Eu até acrescentava que merece! Tanto o basquet, como jogadores, treinadores e espectadores. É verdade, sim senhor. Contudo, os senhores queixam-se que há pouca gente envolvida no basket, certo? Dizem que se deve chamar a atenção para haver mais pessoas envolvidas neste desporto? Pois bem, acham que alguém gosta de chegar a um pavilhão apenas com o intuito de se divertir, e vê-se deparado com árbitros desta qualidade e que têm uma postura deste tipo? Comecem primeiro por reflectir no que andam a fazer, e TALVEZ depois, possam opinar sobre o que o basquet precisa ou não.
Não uso o anonimato porque o senhor árbitro saberá muito bem a quem se referiu neste tom. E se eu me dirigisse com a mesma má educação para ele? O meu treinador e pai repreendia-me com veemência, como já o fez e eu nem sequer fui mal educada com ninguém.
Ana Francisco.

PAULO BANHA disse...

Caro, Sr. Fortunato Valentim, parece que essa história não é assim como o sr. quer fazer querer, as crianças nunca mentem e com uma contou a verdade dos factos em relação ao jogo das miúdas, o senhor em vez de se chatear com quem de direito,
tentou acertar no alvo errado.
Penso que aínda está a tempo de escrever um texto diferente neste blog, pois parece que não tem defençores da sua doutrina.
Não se esqueça de uma vez por outra ir ver um jogo daqueles que para si são tão bons ( e são ), e dos que tambem são tão maus ( E SÃO ), mas que o Sr. representa.

Sérgio Rosmaninho disse...

Sr. Valentim com o respeito que sempre tive e demonstrei por si permita-me dizer que, ainda mais que o conteúdo, me surpreendeu a forma como expôs a sua opinião neste blog.
Eu nunca escrevi neste ou qualquer outro espaço, opiniões sobre a qualidade ou a competência dos árbitros que dirigem os meus jogos, muito menos sobre as suas nomeações para os respectivos jogos. Quando critico, falo de atitude, carácter e honestidade. Deixe-me lembrar que o árbitro que se fala nesta notícia é o mesmo que há uns anos atrás, terminou um jogo de sub-14 com zero faltas apenas porque apostou com o colega de equipa que o primeiro a marcar uma falta pagava o jantar. Você disse e bem na minha opinião “O basquet precisa de outro comportamento”. Mas esta opinião devia ser alargada a todos os intervenientes desta modalidade, logo, não esquecendo que os árbitros são os intervenientes no jogo mais bem remunerados por hora de trabalho, não deveria partir dai o primeiro exemplo de carácter, honestidade.
Apesar disso, a principal razão que me levou a escrever, e com a sinceridade e humildade que me caracterizam, foi por me sentir injustamente desrespeitado pelo trabalho que desenvolvo junto dos jovens deste clube. Por duas razões, em primeiro lugar porque não lhe reconheço competência técnica para avaliar o trabalho que eu desenvolvo e em segundo lugar porque segundo todos os autores de psico-pedagogia desportiva o sucesso/insucesso do trabalho com jovens vai muito para além do número de vitórias e derrotas.
Mas eu também gosto de falar de números, gostaria então de lhe apresentar alguns.
Na época 06/07 primeiro ano deste clube, tínhamos 3 escalões em competição e um apurou-se para o nacional, ou seja 33% dos atletas deste clube a competir a nível nacional, ficamos em ultimo lugar mas ainda assim conseguimos estar entre as 32 melhores equipas do país nesse escalão.
Na época 07/08, o número de escalões aumentou para quatro e apenas os seniores não competiram a nível nacional, fazendo contas, 75% dos atletas deste clube estiveram envolvidos nas provas nacionais.
Para não ser cansativo, em 08/09 este número ficou pelos 67% com 4 escalões no Nacional, num total de 6. E esta época repare que nos 5 escalões em que competimos ao longo da época em todos nos apuramos para o nacional. Significa assim que 100% dos atletas deste clube tiveram a oportunidade de jogar entre as 32 melhores equipas do país.
Permita-me agora que faça um pequeno reparo citando “se olharmos para as classificações valha-nos qualquer coisa.”. Não me quero repetir sobre o peso relativo das classificações nas competições juvenis mas ainda assim lembro que a participação nas provas nacionais implica a obtenção de um dos dois primeiros lugares a nível regional.
Para terminar, gostaria de lhe lembrar que em termos de juízes, independentemente da melhor ou pior classificação, a percentagem de juízes nacionais anda bem longe destes números! Também neste caso poderia entrar em percentagens como forma de denegrir a imagem, ou o trabalho de alguém, mas não é de modo algum esse o meu propósito.
Por fim, queria dizer apenas que o facto do jovem Pedro Marques estar a dirigir o jogo de sub-14 se deveu ao facto do arbitro do encontro chegar ao campo a menos de 5 minutos do início do mesmo, e como sabe nesses casos, a todas as tarefas logísticas e organizacionais que o clube se vê obrigado diariamente como sejam, espaços, treinadores, material, documentos, transportes, soma-se esta de substituir o conselho de arbitragem na sua responsabilidade semanal.

Para terminar fica a certeza que apesar de toda esta polémica "infeliz" , o clube GDRAR continuará a orgulhar-se de receber todos aqueles que fim-de-semana após fim-de-semana continuam a deslocar-se ao seu recinto, sejam eles, espectadores, equipas adversárias, árbitros ou vossa Ex.ª com o respeito que sempre nos caracterizou!

Mário (Obelix) Ferreira disse...

Eu continuo a esperar, e a desejar, que a missiva supramencionada não seja realmente do meu estimado Sr. Valentim, quem sempre admirei e respeitei e me ajudou bastante na minha curta carreira como árbitro. Tenho razões para duvidar da autoria da mensagem, desde já o fraco Português em que foi escrita não parece provir de tão distinta pessoa. Também estranho o tom que o texto foi elaborado é completamente dissonante da proverbial cordialidade que nos saúda das poucas ocasiões em que se desloca ao nosso pavilhão. Acaso se verifique a autoria da mensagem espero que esta seja resultante apenas de uma intoxicação aguda da qual o Sr. Valentim já esteja refeito.

Luis, pá!! Na’te preocupes! Estas vozes na’chegam ao céu…

Treinador disse...

Enquanto levarmos dias, meses e anos a discutir sempre os mesmos problemas estes certamente não se resolverão. As outras regiões vão evoluindo em todos os aspectos, nós, Alentejo, como dizia alguém, "vamos andando". Duma vez por todas, discutam, poderem e decidam.

Deixo esta afirmação para reflexão:
"Há pessoas que pensam que sabem mais do que aquilo que realmente sabem"

TM

EU disse...

E depois eram os rapazes de Vila Viçosa que voçes diziam que eram caceteiros e que eram conhecidos por incentivar à violência...
EHEH...

Um ano Sabático do Calipolense e a verdade vem logo ao de cima...

João Ponte e Sousa disse...

Boa tarde.
Li agora dois textos, assinados: Fortunato Valentim e Luís Francisco. Tenho a dizer o seguinte: Todos, e falo de toda a sociedade, ganham quando há quem sabe discutir publicamente problemas que são públicos. Digo isto porque, senão só com esses, é certamente com francos apoios do Estado deste País, chamado "República Portuguesa", que podemos praticar Basquetebol (o mais normativamente evoluído de todos os desportos colectivos com bola, e sem separação física das partes).
Bem hajam, portanto, pela manifestação pública, e elevada, das vossas opiniões.
Espero, sinceramente, que a Associação (ABA), e todos os clubes de Évora (quantos mais existirem melhor), trabalhem, sempre, pela perpetuação de princípios desportivos de excelência.
Atenciosamente,
João Ponte-e-Sousa

Anónimo disse...

Venho por este meio comunicar-vos a minha opinião sobre os acontecimentos na André de Resende.
Como sabem, só no final do ano passado é que acabei o meu curso de arbitro, portanto a minha experiência neste ramo do basquetebol é quase nula. Mas aqui vai a minha opinião.
Eu penso que os dois lados tem razão, porque não é de bom tom o nosso bom presidente do conselho de arbitragem, um Grande profissional e senhor que me está a ajudar imenso e é um exemplo para os jovens, estar a criticar desta maneira agressiva a excelente organização da André de Resende, como também não é bom alguns comportamentos menos correctos com o meu colega e grande amigo Jorge Gato. Não estando a dizer que alguma vez me faltaram ao respeito naquele pavilhão, onde toda a gente no final do jogo dá um grande aperto de mão aos arbitros, felicitando-os pelo seu trablho, o incidente da bicicleta estragada não foi procedida correctamente pela André de Resende. O Jorge fez o que tinha a fazer, pois o responsável do pavilhão, que naquele momento era o Profesor Luis Francisco (um grande amigo e antigo treinador que me fez evoluir muito), tinha de arcar com as culpas. O professor até me admitiu que não teve culpa no incidente, mas foi um pouco irresponsável ao não estar a controlar todos os incidentes.
Acredito que estes incidentes vão ser sanados rapidamente pois a equipa da André de Resende, que evolui bastante nestes tres ou quatro anos, é uma equipa que me dá muito prazer em ser seu adversário.

Saudações basquetebolisticas,
João Caeiro

Anónimo disse...

A fazer aqui um reparo, então andre de resende não ganhou certo? hummmm. Desta vez não tinham a mesa composta por gente suficiente para marcar faltas nos jogadores influentes da outra equipa ? Ah espera se tivessem feito isso tinham ganho tal como aconteceu ja num jogo da andre de resende que numa equipa com 2 jogadores influentes mostraram o cartão de 4 faltas ao jogador nº 9 e marcarm as 4 faltas no nº10, resumindo o nº 10 fez a 5 falta pensado que tinham 2 faltas e o nº 9 passou 30 dos 40 minutos no banco. JOGADA EXELENTE! Porque nao a puseram em pratica neste jogo ? A mesa não era da andre de resende ? Ou como são meninas isso nao se faz ? Não queria deixar falsas suspeitas mas estas barracas e estes supostos roubos so acontecem na andré de resende. Boa maneira de aligeirar as derrotas. " Perdemos mas por causa do arbitro " Vamos fazer o seguinte, roubos so fora de casa por que em casa voces podem roubar mas se mesmo assim nao ganham é lixado. :S

Ass : Um amigo do coração. ;)

Luís Francisco disse...

Para que fique claro para todos.O incidente que foi referido ocorreu num jogo com o Despertar em que estes perderam 125-45. Quem a coberto da noite destruiu a bicicleta do árbitro, julgando tratar-se de alguém da André de Resende? Será preciso ser muito inteligente para entender que não foram os atletas da André de Resende?
Como poderiam os dirigentes da André de Resende ter sabido do facto, se este NUNCA lhes foi comunicado? Este incidente só foi conhecido 2 meses mais tarde e em conversa informal com um oficial de mesa.

Anónimo disse...

Luis Francisco,

numa navegação sem rumo certo, encontrei este blog e resolvi ir lendo, até que cheguei a este post.

Em primeiro lugar e antes da justificação deste meu comentário, quero dar-te os parabéns pelo bem que tens feito ao "nosso basqueti", aí na minha Mui Nobre e Sempre Leal Cidade de Évora, espero que continues a obra com a ajuda do Sérgio e do Ruizana, dos atletas e dos seus pais. Um abraço para o Rui e para o Sérgio.
O Sérgio foi monitor do meu filho mais velho no Jamboree de Mira em 2002 ou 2003.
O Ruizana, fui treinador dele e do mano e colega de equipa no Lusitano. Belos tempos...

Mas o que me trouxe à caixa de comentários, foi a forma escandalosa com que o Presidente do CA, se dirigiu a um clube. Impressionante...

Eu talvez o conheça, não sei, mas independentemente de conhecer ou não, o que eu lhe reconheço, é uma falta de educação absolutamente reprovável. Será que ele não sabe qual é o seu papel? Será que ele já pediu a demissão? Será que ele estava com os "copos"? É duma irresponsabilidade total dizer o que diz, ocupando o cargo que ocupa.

Um Presidente deve primar pela capacidade de resolver e amenizar conflitos e não por meter gasolina no incêndio. Um presidente deve optar pela consensualização, pela mediação de eventuais problemas que possam surgir e não por responder de forma grosseira e ofensiva, expondo-se ao ridículo.

Isto é de bradar aos céus, fiquei chocado.

Correndo o risco de mais tarde isto ser usado contra mim, não quero deixar de dizer, aquilo que ao longo dos anos tenho constatado:

OS ÁRBITROS SÃO A PIOR PORCARIA QUE ANDA NO DESPORTO.

Falseiam resultados, uns por pura incompetência, outros por conveniência. Perseguem clubes, perseguem jogadores, ganham fruta e cafés com leite, viagens na nossa terra e noutras terras, etc, etc. Eu já senti isso na pele quer como jogador, quer como treinador.

Enfim, já disse.

Luís um abraço e continua na linha em que te conheci, há uns 20 anos atrás, isto, se não mudaste. Divertido mas responsável, desinteressado mas competente.

Um abraço

Luís Zambujo
Leiria