Enquanto
escrevo esta carta estou quase no fim da escala de 4 horas no faial antes de
chegar à Terceira. Para além das malas, trago comigo um misto de emoções e
sentimentos que não poderia deixar passar sem partilhar.
Por um lado estou nervoso. Não sei para o que vou nem como vai correr. Daqui a umas semanas saberemos.
Trouxe comigo um enorme peso na consciência e o arrependimento que a ele acresce. Arrependimento de não ter conseguido ajudar os meus colegas quando mais precisaram e por isso peço desculpa. Podem não acreditar mas foi das coisas que mais me custou enquanto jogador. Não tanto por não ter jogado, mas sim por não poder fazer aquele ultimo jogo com todo o pessoal com quem partilhei quase tudo ao longo de nem sei quantos anos.
Embora não esteja convosco agora, sabem que podem sempre contar comigo no que precisarem.
Por um lado estou nervoso. Não sei para o que vou nem como vai correr. Daqui a umas semanas saberemos.
Trouxe comigo um enorme peso na consciência e o arrependimento que a ele acresce. Arrependimento de não ter conseguido ajudar os meus colegas quando mais precisaram e por isso peço desculpa. Podem não acreditar mas foi das coisas que mais me custou enquanto jogador. Não tanto por não ter jogado, mas sim por não poder fazer aquele ultimo jogo com todo o pessoal com quem partilhei quase tudo ao longo de nem sei quantos anos.
Embora não esteja convosco agora, sabem que podem sempre contar comigo no que precisarem.
Tenho
ainda agradecimentos a fazer. Em primeiro lugar ao professor Luis Francisco.
Ele que me viu nascer e que desde aí é quase como que um 2º pai. Ajudou-me a
crescer tanto como jogador com pessoa, e por isso merece este destaque
A toda a equipa sénior da nossa André de Resende, pois
também eles me ajudaram a crescer, tanto dentro, como fora de campo. Todos eles
com aquilo que nos distingue, o profissionalismo, boa educação e a vontade de
ganhar. Confiava a qualquer um deles seja o que fosse. Sei que não me
falhariam.
Ao nosso Zé Trindade e ao nosso Manuel Rita pelos puxões
de orelhas, estatísticas mal feitas, chãos limpos, gritos, boleias e palavras
de ordem sempre que era preciso.
Por fim, mas não menos importante a toda a estrutura que
está ligada ao nosso clube. Todos os pais, avós, amigos, primos, tias, etc… que
encheram inúmeras vezes os pavilhões, tanto em casa como fora. Foram
incansáveis.
Para
concluir quero acabar esta carta deixando bem claro que isto não é um adeus,
mas um até já. Prometo voltar. E voltarei com tanta ou mais garra, vontade de
ganhar, espirito de sacrifício e profissionalismo com que saí.
1 comentário:
Que Orgulho que eu tenho neste Menino Homem!
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